domingo, fevereiro 27, 2005

Não és ninguém...

Ninguém: (Do latim Ne(c)quem), tem o significado de nenhuma pessoa, desconhecido…
Nada: (Do latim nata de nulla res nata), tem o significado de não existência, ausência e quantidade, coisa nenhuma, inanidade, ninharia, nonada, bagatela, inutilidade…

E chateado com o amigo disse-lhe: “Não és ninguém…”
Em que o amigo responde: “Pois!!!”
Vamos lá ver uma coisa, ninguém é ninguém, é um desconhecido, algo que não existe. Se é assim, porque raio dizemos em tom de ofensa, ou tentativa disso, que fulano é ninguém?
Se queremos ofender alguém, não podemos expressar uma ofensa dizendo que esse nosso inimigo, essa malévola personagem que ainda à minutos era meu aliado na vida, em tudo, de repente, rouba-nos o action men, o carrinho que até deitava fogo, ou mesmo começou a gostar da miúda que eu também gostava tanto, aquela do 4º ano… é alguém!!!
Não, não e não! Meninos, na guerra não podemos desvendar a nossa parte fraca. Se queremos ofender o nosso ex amigo, roubem-lhe também a miúda, ou façam o que quiserem, mas não lhe digam que ele é alguém…
Pronto, visto isto assim, quase na brincadeira, ninguém é ninguém, por isso não podemos ofender alguém dizendo-lhe “não és ninguém”. Pois, ele é alguém, por isso não pode ver as ofensas proferidas como insulto.
Ninguém, nada, ausência, patavina, nicles, é o significado de coisa alguma, nem podemos falar duma coisa, se o seu significado “não existe”, ele próprio diz peva…
Lá está, até falando assim, do significado de ninguém, temos que dizer que o próprio significado diz… nada.
Nada e ninguém é nada e acabou, digam-me que não sou nada e eu agradeço a tentativa, estúpida, asinina, lerda de me tentar insultar…
Pensemos antes de falar…
Phonseka

quinta-feira, fevereiro 24, 2005

Os dedos mindinhos...

Os dedos mindinhos:
O dedo mindinho do pé nasceu assim, periférico, acompanhando o conjunto dos restantes dedos. Há quem dê por ele (gostava de conhecer essa pessoa), mas o que é certo é que não consigo ver uma utilidade para esse mal fadado dedo. Quase um rococó, o mindinho fica ali, acompanhando o movimento dos dedos de verdade, mas sem qualquer funcionalidade. Muito já se falou sobre o futuro do mindinho, tratado assim no diminutivo mais por desprezo que por carinho.
Devem-se estar a perguntar, porquê o dedo mindinho do pé. Porque o primo mindinho do dedo mindinho que falo, o dedo mindinho da mão, já tem a nojenta e vergonhosa função para alguns portugueses, e atenção que falo daqueles verdadeiros “com pedigree”, aqueles que o utilizam para envergar na sua extremidade um verdadeiro “canivete português multifunções”, para a sua higiene pessoal e não só. Podem até utilizá-lo como arma branca, ou mesmo simplesmente como objecto de estatuto social. Há algumas tribos que colocam uma argola nas beiças, argolas essas que quanto maior, maior o seu estatuto e/ou mesmo religiões, como os judeus, que deixam aquelas, também magnificas tranças mescladas com umas farfalhudas barbas semelhantes a um ser mítico que veste um fato vermelho e é barrigudo. Pois bem, os nossos portugueses, não querendo ficar atrás, escolheram deixar crescer uma verdadeira obra de arte, inútil, que não se enquadra minimamente dentro dos padrões convencionais de beleza, a UNHACA…
Normalmente, esses seres, estão providos de outros acessórios que deixam transparecer facilmente a identificação dos utilizadores desse “canivete português multifunções”, como são a pulseira de ouro, o relógio em metal 5 números acima, a camisa aberta para deixar refulgir o “esquilo” que trazem agarrado ao peito, abrilhantado com o belo do fio também ele de ouro, entre outros…
Mas voltando aos dedos, que destes personagens falarei numa próxima oportunidade, o nosso dedo mindinho do pé, aquele que só lhe consigo vislumbrar uma utilidade, está fadado ao esquecimento, ao desmembramento até. Esse apêndice reboludo, pequeno, que nem espaço tem para uma unhazinha, está ali confinado num canto do pé, muitas das vezes subjugado, amassado se quiserem, pelos outros dedos, esses sim com alguma finalidade. O dedo mindinho do pé, à semelhança de muitas características em nós, que nos ligavam aos nossos longínquos antepassados, estão a desaparecer ou já desapareceram. Eu sou da opinião que este nosso trivial, banal, corriqueiro, insignificante dedo mindinho do pé fosse também colocado na lista de órgãos a serem dispensados à nascença… Sei que estou a ser muito extremista, mas para quê ter uma coisa que não nos serve de nada? É que este nosso dedo mindinho do pé, nem sequer tem corpo para ter "bedum" como diria a minha avó…
Bom, agora que estou a terminar devem estar à espera que eu diga afinal onde é que vislumbro o raio da utilidade para este dedo mindinho do pé. Pois é, já me esqueci. Seria uma utilidade à sua imagem, trivial, banal, corriqueiro, insignificante…
PHONSEKA

terça-feira, fevereiro 22, 2005

E os outros?

Bom, eu acho que a noite que sucede as eleições, isto é, a noite dos resultados está cheia de uma magia que só comparada aos tempos do festival da canção, dos jogos sem fronteiras, em que ficávamos paralizados, o país parava para assistir a esses eventos...
Por mais que não se goste, e/ou se diga que não se gosta, o certo é que as coisas eram assim.
Mas o mais hilariante é o desprezo a que certos partidos são expostos. Quem já ouviu falar do Manuel Monteiro? Muita gente certamente, mas de que partido é ele? Pois é, hoje em dia há p'rai partidos que, no meu ver, apenas existem porque algum Homem que não consegue ficar longe da politica, funda um qualquer, com ideais um pouco estranhos e de execussão um pouco dúbia. -"vamos acabar com as pessoas más", "vamos dar táu-táu a quem se portar mal...".
Por favor meus amigos, poupem-nos de panfletos, de megafones desafinados, de músicas enervantes que tocam enquanto apelam a um voto absurdo...
Voltando à televisão, e ás suas transmissões, esses partidos nem sequer uma camara, nem provavelmente uma máquina fotográfica para capturar uma reacção, um corar, um chorar, nessa "fantastica" noite, nada... Possivelmente, nada disso acontece porque quem votou nesse partido está na sala da sede de campanha... Poder-se-à imaginar o presidente do partido contar.
- " Ora bem, estamos aqui, 1,2,3...4, onde é que foi o Manel?"
- "Foi á casinha."
-"Humm! Então pelo menos 5 votos já temos..."
Para não falar da forma como eles ocupam o seu tempo de antena, em que aparece sempre algum militante, nervosíssimo, sem tirar os olhos do teleponto que mais parece que está a ser ameaçado de morte para falar...
Esses, são os partidos que se identificam com uma enúmera quantidade de letras que ficam praticamente impossíveis de soletrar, que os seus cabeças de lista ainda hoje devem andar a pensar quantos votos teriam tido...( è verdade, são os que estavam na sede de campanha).
É triste, mas a política é assim, triste...
Portem-se mal, mas com estilo...

quarta-feira, fevereiro 09, 2005

E Tudo Começa No Início!

E aqui estou a começar a "aventura" cibernauta de poder comentar, dizer o que me apetece e poder ser correspondido (sem ser pelos "enfadonhos" e pouco personalizados Emails).
Bom, aguardem notícias que eu vou postando.
PORTEM-SE MAL, MAS COM ESTILO!!!!