Aperta aí o Bacalhau
Cá vai mais uma teoria, promovida a Phonsekeorema, desta escrita em 17 de Março de 2005...
Na imbecil teoria de hoje vou-vos revelar mais uma realidade do nosso quotidiano, que de certa forma não se enquadra nos hábitos higiénicos do ser humano actual, e se pensarmos bem, nem nos hábitos dos humanos, sejam lá eles de que tempo foram, mas quem liga a isso?!?
Falo-vos da misteriosa, bacalhauzada… E não falo do fiel amigo, mas sim daquele gesto aparentemente amistoso que apenas algumas pessoas não o fazem diariamente, pessoas essas que são os manetas, ehehehe… Falando de coisas “sérias”, a bacalhauzada é aquele gesto que as pessoas fazem umas às outras normalmente com a mão direita, já que se diz que com a esquerda dá azar... pois.
Estendem-na aberta, com o polegar erecto e agarrando na mão do outro individuo que está a realizar o mesmo gesto e “pimba”, começam a sacudir o braço para cima e para baixo, como se de uma colectiva masturbação masculina se tratasse…
É um gesto como outro qualquer, uma forma de cumprimento acompanhada de um simbolismo que varia desde o “atão pá, tás bom?" até ao “comé que está sôtor!” e ainda pode incluir entre muitos outros um “venham de lá esses ossos” acompanhada com umas castadas nas costas com a outra mão (versão portuguesa).
Estendem-na aberta, com o polegar erecto e agarrando na mão do outro individuo que está a realizar o mesmo gesto e “pimba”, começam a sacudir o braço para cima e para baixo, como se de uma colectiva masturbação masculina se tratasse…
É um gesto como outro qualquer, uma forma de cumprimento acompanhada de um simbolismo que varia desde o “atão pá, tás bom?" até ao “comé que está sôtor!” e ainda pode incluir entre muitos outros um “venham de lá esses ossos” acompanhada com umas castadas nas costas com a outra mão (versão portuguesa).
Enfim, é o típico gesto inventado pela rapaziada máscula que não seria vista nem morta a dar um beijo nem que fosse ao avô, mas gosta de um contacto físico vigoroso aprovado socialmente. Há coisas com tanta lógica testosteronal como a bacalhauzada, que um dia alguém me há-de explicar em que consiste o “apalpar” do material aos amigos com uma murraça seca e inevitavelmente dolorosa para quem recebe esse “cumprimento”, mas pronto, é de macho…
Mas voltando à bacalhauzada, encaro esse, um dos mais badalhocos hábitos no grandioso mundo dos cumprimentos. Não pelo inocente gesto em si, mas pelas bactérias e afins que a mão estendida pode esconder para quem a aperta. Passo a explicar.
Toda a gente sabe que a rapaziada tem o hábito de mijar de pé. Não se sabe porque, mas é assim que as coisas funcionam há vastíssimos séculos. Ora, dado que a genética envolvendo esse acto, não se compadece dessa mania, para não molhar os pés, recorre-se à mão para que o material, que normalmente tem o nosso nome, mas no diminutivo, se eleve e o jacto saia para a frente e não para os sapatos.
Toda a gente sabe que a rapaziada tem o hábito de mijar de pé. Não se sabe porque, mas é assim que as coisas funcionam há vastíssimos séculos. Ora, dado que a genética envolvendo esse acto, não se compadece dessa mania, para não molhar os pés, recorre-se à mão para que o material, que normalmente tem o nosso nome, mas no diminutivo, se eleve e o jacto saia para a frente e não para os sapatos.
Pronto, sendo assim ficaria tudo bem, ou não, mas não fosse a sacudidela…
A sacudidela serve para que o Phonsekinha (agora chamem-lhe como quiserem) fique bem sequinho, não vá ele pingar na cueca, apesar da ultima gota ser sempre lá que cai.
É assim, ele fica sequinho mas, e as mãos? Pois é, na próxima vez que apertarem a mão a um amigo, o simbolismo do gesto seja: “No fim, foi lavada?”, e não limpando o resto das pingas nas costas do colega...
Phonseka ©