sexta-feira, dezembro 23, 2005

Phonsekeorema XXV

Como Apareceu o Pai Natal???
Não sei se já repararam mas o Natal está a acontecer… Já repararam? Ah, ok!!!
Pois bem, neste Phonsekeorema, o Duo Décimo Quinto, venho-vos falar de algo que aconteceu há muito anos… bem, não foi assim há muuuitos, foi há 2005 anos atrás.
Pois bem, há 2000 e 5 anos atrás, lá prós lados de Belém, estavam num belo pasto verdinho, quatro ovelhas, e uma disse:
- Mééééééééé!!!
Outra disse:
- Mééééééééééééééé!!!
E ainda outra disse:
- Miiiiiiiiiii!
As outras três, com cara de parvas disseram:
- Miiiiiiiiiiiii????????
Corrigindo o seu grave erro disse:
- Mééééééé!!!
E as outras exclamaram:
- Ahhhh!!!
A última suspirando diz:
- Mééééé… rda, que já estou farta de dizer Mééééé!!!
Nisto, a ainda outra ovelha avista ao longe um casal de humanos e um burro. Bom não era assim tão longe, eles estavam a passar mesmo ao lado delas, mas como as outras três ovelhas eram miupes não os tinham visto.
Nesse pasto também andava uma vaca, que ao ver o burro lhe pergunta:
- Quem és tu?
Ao que o burro responde:
- Sou um burro, por andar a acartar com as coisas destes humanos às costas, e ainda para mais com este frio, sou um burro, um buuurro…
- Se tens frio, chega-te aqui pró pé da minha palha… (disse a vaca)
- Ui, tanta simpatia… (disse o burro)
- Não é simpatia, é mesmo o espírito que se deve ter nesta altura, afinal, daqui a pouco começa pela primeira vez o Natal… (retorquiu inteligentemente a vaca)
De repente, começa-se a ver uma luz aparecer entre a palha, e sem mais nem menos aparece um bebé na palha…
- Cum caraças!!! (disse o burro)
- Estes humanos são sempre o mesmo, nem pedem nem nada, trazem logo amigos sem pedir!!! (exclamou a vaca)
As quatro ovelhas ao ver o menino aproximaram-se.
- Heia, ontem li no jornal, que isto ia acontecer… (disse a outra ovelha)
- Cala-te, tu não sabes ler. (disse a última ovelha)
Nisto o menino começa a ter frio, e começa a aproximar-se do bafo da vaca e do burro…
- Porra, o miúdo está a aproximar-se para se aquecer no nosso bafo, logo agora que não lavei os dentes. (diz a vaca)
- Ele bem que podia fazer um milagre e fazer uma fogueira, e já agora transformava alguma desta palha em febras… (retorquiu o burro)
- Mas tu não comes carne. (disse a vaca)
- Pois não. Mas que podia fazer isso podia… (diz o burro)
Ouvindo isso uma ovelha diz:
- Tás parvo? Achas que o miúdo faz milagres?
- Deixa-o crescer que vais ver… Vai parecer o David Coperfield… (comentou o burro)
Foi nessa altura que avistaram ao longe, 3 camelos que se acercavam, sobre os quais vinham 3 reis.
- Olha, olha, mais humanos e mais três burros como eu a acartar com eles… (diz o burro, como já devem ter reparado)
- Quem são vocês?! (pergunta a vaca)
- Somos uns camelos que andamos há cinco mil quilómetros atrás de um farol, mas deve ser um avião, porque não o conseguimos apanhar… (disse o camelo do meio)
Nisto vira-se um dos camelos:
- Porra, tou com uma dor de costas… Tenho que ir ver disto, senão ainda fico com bossas!!!
- Achas?! O teu dono é tão magro que não te faz isso… (diz o camelo eu tinha um tuperware o canto da boca, para recolher a baba e dar de sobremesa ao rei…
Os reis chegaram-se ao miúdo e um deles disse:
- Trago ouro para o menino.
A vaca esgazeada disse:
- Ouro!!! Isso é que é…!!!
O 2º rei, abriu um baú e disse:
- Eu trago... incenso, para o menino.
A vaca virou-se para o burro:
- Olha-me este, trás pauzinhos de incenso ao menino… Será que não conhece as normas da União Europeia em relação a brinquedos perigosos para crianças?
O 3º rei, chegou perto do menino e disse:
- Eu trago... Mirra!!!
Nisto, a vaca pôs-se de pé, saca da ponti-mola, e disse:
- MIRRA???!!! MIRRA!?!?!?! MIRRA?!?!?!
Nem um casaquinho!?! Nem um lenço de pano ou umas meias?!? Nem um guizo?!?
Mas que raio queres que uma criança faça com um vaso de mirra????????????
Põe-te andar daqui, e vê lá se voltas todos os anos, nem que seja vestido de Pai Natal e trazes prendas de jeito!!!
TÁS A OUVIR????
E foi assim que apareceu o Pai Natal...
Phonseka ©

quarta-feira, dezembro 14, 2005

Phonsekeorema XXIV

O Apêndice Olfativo no Copo
(Agora em Phonsekeorema)
Ufff!!!
Até que enfim posso passar por aqui, ver os vossos blogs e adicionar ao meu mais um texto, embora já escrito há algum tempo, este em 3 de Março deste ano, mas que acho que mais uma vez merece ser denominado de Phonsekeorema.

Ora bem, estava eu um dia a beber um refrigerante amarelo, com umas bolhinhas a subir pelo copo numa animação esfusiante, numa correria até ao cocuruto do copo, amalgamando-se na espuma branca que o cobria, quando dou por mim a fazer uma coisa que se muitos ligassem, e/ou mesmo reparassem, não beberiam de copos alheios.
Olhando para o copo e para essas imensas bolhinhas, começo a reflectir sobre mais uma fastidiosa e inconveniente teoria, se assim se pode chamar…
De que é que estou a falar?
Do horroroso acto de colocar a nossa penca, a nossa máquina de fazer ranho, completamente dentro do copo enquanto bebemos ressarcidos a nossa bela e afável bebida.
Sei que é um acto do nosso quotidiano, e concerteza já reparam nesse acto inestético e pouco asseado, mas…
-“ Olha, desculpa, essa bebida é tua?”
-“É sim…”
-“Dás-me um golinho?”
-“Sim, toma.”
E damos por nós a ver discretamente, onde algures no copo estão as marcas labiais e lambuzadas que o Dono da bebida deixou…
Deparamo-nos com tais marcas, e orgulhosos do nosso acto salutar, viramos o copo para o lado oposto, sabedores que esse lado está casto, e… colocamos os nossos rebordos bocais precisamente onde esse nosso Amigo acabara de colocar o narigão.
Não me considerem um partidário da boa moral e dos bons costumes, até porque também efectuo tal acto, uma vez que não estamos a matutar segundo a segundo o que está para além dos actos normais do nosso dia a dia.
Nem digo que quem beba sedento do copo de outrem, seja imediatamente fulminado por um raio luminoso vindo de onde quer que seja, o chamado raio que o parta. Mas se nos imaginarmos a colocar as nossas beiças na penca do Amigo, mesmo sendo indirectamente, já se fica de pé atrás.
Bom, uma das opções, mesmo não sendo uma opção que não foge nem fica imune a toda esta sordidez, seria beber no local intermédio do “gargalo” do copo, local esse que fica precisamente entre as impressões labiais e o local onde o apêndice olfactivo esteve deposto, o que faz com que não seja assim tão boa ideia…
Já agora, o tal refrigerante amarelinho com tantas bolhinhas simpáticas, que corriam para se misturarem com a cremosa espuma branca, era como obviamente já lá chegaram, a verdadeira “bejeca”…
Phonseka ©

terça-feira, dezembro 06, 2005

Phonsekeorema XXIII

Os Dedos Mindinhos
(Agora em Phonsekeorema)
Ora boas!!!
Decidi neste blog dar uma atenção, bem merecida a alguns textos que escrevi no início do blog, textos esses que não tiveram a "sorte" de se denominarem de Phonsekeoremas. Como acho que alguns desses textos devem, porque merecem voltar a ver a luz do dia, lembrei-me de os reeditar...
Pois bem, acho que já compreenderam esta minha ideia, e sem mais demora aqui vos deixo um desses textos, este escrito em 24 de Fevereiro deste ano...

O dedo mindinho do pé nasceu assim, periférico, acompanhando o conjunto dos restantes dedos. Há quem dê por ele (gostava de conhecer essa pessoa), mas o que é certo é que não consigo ver uma utilidade para esse mal fadado dedo. Quase um rococó, o mindinho fica ali, acompanhando o movimento dos dedos de verdade, mas sem qualquer funcionalidade.
Muito já se falou sobre o futuro do mindinho, tratado assim no diminutivo mais por desprezo que por carinho.
Devem-se estar a perguntar, porquê o dedo mindinho do pé. Porque o primo mindinho do dedo mindinho que falo, o dedo mindinho da mão, já tem a nojenta e vergonhosa função para alguns portugueses, e atenção que falo daqueles verdadeiros “com pedigree”, aqueles que o utilizam para envergar na sua extremidade um verdadeiro “canivete português multifunções”, para a sua higiene pessoal e não só. Podem até utilizá-lo como arma branca, ou mesmo simplesmente como objecto de estatuto social.
Há algumas tribos que colocam uma argola nas beiças, argolas essas que quanto maior, maior o seu estatuto e/ou mesmo religiões, como os judeus, que deixam aquelas, também magnificas tranças mescladas com umas farfalhudas barbas semelhantes a um ser mítico que veste um fato vermelho e é barrigudo. Pois bem, os nossos portugueses, não querendo ficar atrás, escolheram deixar crescer uma verdadeira obra de arte, inútil, que não se enquadra minimamente dentro dos padrões convencionais de beleza, a UNHACA…
Normalmente, esses seres, estão providos de outros acessórios que deixam transparecer facilmente a identificação dos utilizadores desse “canivete português multifunções”, como são a pulseira de ouro, o relógio em metal 5 números acima, a camisa aberta para deixar refulgir o “esquilo” que trazem agarrado ao peito, abrilhantado com o belo do fio também ele de ouro, entre outros… Mas voltando aos dedos, que destes personagens falarei numa próxima oportunidade, o nosso dedo mindinho do pé, aquele que só lhe consigo vislumbrar uma utilidade, está fadado ao esquecimento, ao desmembramento até. Esse apêndice reboludo, pequeno, que nem espaço tem para uma unhazinha, está ali confinado num canto do pé, muitas das vezes subjugado, amassado se quiserem, pelos outros dedos, esses sim com alguma finalidade. O dedo mindinho do pé, à semelhança de muitas características em nós, que nos ligavam aos nossos longínquos antepassados, estão a desaparecer ou já desapareceram.
Eu sou da opinião que este nosso trivial, banal, corriqueiro, insignificante dedo mindinho do pé fosse também colocado na lista de órgãos a serem dispensados à nascença…
Sei que estou a ser muito extremista, mas para quê ter uma coisa que não nos serve de nada? É que este nosso dedo mindinho do pé, nem sequer tem corpo para ter "bedum" como diria a minha avó…
Bom, agora que estou a terminar, devem estar à espera que eu diga afinal onde é que vislumbro o raio da utilidade para este dedo mindinho do pé. Pois é, já me esqueci. Seria uma utilidade à sua imagem, trivial, banal, corriqueiro, insignificante…
Phonseka ©

quinta-feira, dezembro 01, 2005

Phonsekeorema XXII

A Letra H
Há coisas que foram feitas para não serem pronunciadas, e uma delas é a letra “H”…
Esta é sem dúvida, uma das letras que mais polémica provoca.
Esta letra, é completamente esquecida quando se lê, portanto, há muita gente que faz jus à leitura e não se lembra dela quando escreve, mas não admira, o “H” é uma letra muda, transparente, olvidada…
O “H”, deve ser a única letra onde escrevendo-a, ela própria não é utilizada. “Agá”, que é feito do ”H”?
Pois é, venho neste Phonsekeorema, o Duo Décimo Segundo, expor o desprezo que se dá a esta letra.
Todos nós – espero eu –, quando estamos a falar, não pensamos nas letras que vamos empregar nessa palavra, mas de certeza que se houver algum tolinho que pense, dificilmente pensa no “H”…
Um dos locais em que essa palavra é mais mal empregue é no “há” do verbo existir, sendo escrita apenas “à”, o que numa frase, esse simples esquecimento mudará o sentido dessa mesma frase…
A única vez que se dá pelo “H”, é quando esta se une com outras letras como o “L” ou o “C”, mas mesmo assim, continua muda, emitindo apenas um ruído parecido ao de uma televisão mal sintonizada, um som tipo, XEEEEEEEEE!!! E entre outras letras, como no caso da letra “N”, que faz um som estranho que não consigo descrever…
Há coisas e coisas que começam o seu nome pela letra “H”, como é o caso das Hienas, elas são assim parvas, e estão sempre a rir, porque são parvas, lá está, estas não têm nada a ver com o nome começar por “H”, são parvas e pronto. Passemos a outro animal, os Hipopótamos. Os hipopótamos, apenas pelo facto de começarem o seu nome pela letra “H”, tiveram que aprender a nadar…
Isso mesmo, a nadar, porque como têm o nome começado por uma letra muda, eles também não conseguiam pedir por socorro quando se estavam a afogar, pois também eram mudos. Mas com a adaptação da espécie a esses afogamentos, os Hipopótamos começaram a aprender a nadar, e isto tudo porque o seu nome começa por “H”.
E esta hein?!? Nem Darwin...
Saindo agora um pouco da língua portuguesa, o “H”, é em alguns países, substituído por um “TIL”. No caso de Espanha, o próprio nome do país, é escrito com o “TIL”, España…
Meus amigos, uma coisa temos que louvar na língua portuguesa, – para além de ser bem mais bonita que a espanhola –, é que não descartamos a letra "H".
Será que para eles o problema do “H” antes do “À”, do verbo existir escreve, “TIL Á”?
- Ah e tal, til á hipopótamos que não sabem nadar…
Ao escreverem “TIL” antes do “Á” já se sabe que se tratava de um “Á” com “H”…
Ou não será assim?

Bom, agora que acabei de escrever este Phonsekeorema, e depois de o ler, acho que era melhor estar quietinho, mas sem “H” e sem nexo algum…
Phonseka ©

sábado, novembro 26, 2005

Phonsekeorema XXI

Shake, shake, shake...
Vou desde já que avisar que neste Phonsekeorema, vou abordar um assunto sério em particular, mas que é apenas um exemplo dos muitos gestos que temos no quotidiano.
Todos os dias realizamos pequenos gestos que nos passam desapercebidos, mas somando esses gestos, vemos que perdemos parte da nossa vida a fazer esses gestos.
Esses gestos são automáticos, inatos portanto. Mas a sociedade acabou por nos incutir outros gestos, e na infinidade desses gestos do nosso quotidiano, venho com este Phonsekeorema abordar o acto de abanar o pacote de açúcar, que sim, é um acto agora inato, mas que foi inculcado pela sociedade…
Pois bem, quantos de nós, ao tomar-mos a bela da bica, não abanamos o pacote de açúcar para que ele fique apenas de um lado do pacote?
Ora, só neste gesto perdemos, em média 3 segundos, os mais rápidos, imaginem os mais lentos. Mas tendo como padrão esses 3 segundos, e se por acaso tomarmos 3 cafés por dia, ao fim e um ano teremos 3285 segundos gastos, ou seja, são cerca de 55 minutos por ano gastos, a abanar pacotes de açúcar.
Isto se tivermos em conta que o padrão que aqui descrevi, pois nem quero imaginar o tempo gasto a abanar pacotes de açúcar, se contar com os pacotes de açúcar dos galões, e do simples copo de leite, já que esses normalmente trazem dois pacotes, o que daria o dobro do tempo… e os que tomam mais de três cafés por dia? Ui…
Portanto, fazendo as contas, e espero não me enganar, eu que tenho 27 anos, e já devo tomar café sensivelmente desde os meus 16 anos, já gastei cerca de 605 minutos, o que perfaz sensivelmente 10 horas a abanar pacotes de açúcar, só na bica…
Agora aqueles mais levianos devem estar a pensar, se fossem outros pacotes… Mas isso seriam outras contas…
Se estamos numa sociedade de consumo imediato, em que se vende pão de forma já fatiado, porque não vender pacotes de açúcar já abanados? Não seria má ideia, poupávamos tempo...
Digo eu…
Phonseka ©

quarta-feira, novembro 23, 2005

Phonsekeorema XX

Uma Expressão Parva
Cá está a nova casa dos malfadados Phonsekeoremas…
Após vários dias diante do computador, sempre que podia e a net me deixava, cá modifiquei o blog por completo.
Estive a pensar, a tentar encontrar algum template na net que me satisfizesse, e nada, tudo muito “feito”. Foi quando pensei em ter um trabalho extra e fazer um desde o início, um todo feito por mim, um cuja imagem reflectisse mais a imbecilidade do conteúdo dos textos.
Penso que está ainda um pouco inacabado, mas com o tempo e com mais paciência vou modificando aqui e ali até ficar precisamente como o idealizei – não ainda não está. Assim mais parece um rascunho, mas tá bom assim, por enquanto –.
Se por acaso tiverem alguma opinião de como melhorar, ou outro tipo de comentário, faxavôr de dizer, comentando nos Phonsekeoremas, ou emailando-me…
Já agora queria agradecer os comentários no post "Anuncio anuncioso", o qual avisava que iria entrar em remodelação no blog, mas por ordenamento do blog com Phonsekeoremas, delectei esse post, no qual iam incluidos os vossos comentários, obrigado na mesma.

Começando então assim mais um Phonsekeorema, o duo décimo, queria falar sobre uma verdadeira expressão inconsciente do português. É natural que escapem variadíssimas expressões no nosso dia a dia, a nós e aos outros, mas eu, quero falar mesmo de uma expressão dita vezes sem conta, vezes essas que se formos a ver, em nenhum dos casos tem lógica, senão vejamos:
Numa situação, por exemplo, em que já não vemos alguém à muito tempo, e de repente a voltamos a encontrar. A conversa começa animada, mas após se termos dito o que temos feito, aparecem as constrangedoras frases do Pois, tem que ser. É a vida AMIGO
Épa, mas tem que ser o quê? É a vida, amigo, o quê???
Tenho a impressão que o português diz, pois, tem que ser. É a vida amigo, seja qual for a situação, o local, a pessoa ou o contexto, tem é que ser dita, com a pose habitual, ou seja, mãos atrás das costas, corpo a balouçar e aí está mais um ambiente de elevador, mas em plena rua, centro comercial, super-mercado, etc...
Ainda ontem, estava no balneário do health club, onde dou aulas, no meio do silêncio vira-se um:
- Cliente 1 – Então, por cá novamente?
- Cliente 2 – Pois tem que ser…
- Cliente 1 – Pois é amigo, é a vida, os anos já pesam, temos que continuar a trabalhar o corpo…
- Cliente 2 – Pois, tem que ser...
E assim se tem uma conversa, em que um dos individuos apenas disse TEM QUE SER...
Meus amigos, agora sou eu que digo. Se tem que ser, é porque será um sacrifício, se é um sacrifício evitável, evitem-no…
Não me admira nada que o, pois, tem que ser. É a vida amigo, seja tão banalizado e tão estupidamente empregado que um dia alguém diga:
- Individuo 1 – Áh e tal, amanhã vou pegar na faca do mato que tenho em casa e vou começar a matar quem me aparecer à frente…
- Individuo 2 – Pois, tem que ser. É a vida amigo, é a vida…
Mas o mais comum é mesmo no centro comercial, ou no supermercado, em que se encontram dois amigos e lá vem a bela da pergunta estupidamente retórica, a “então às compras?”, ao qual o outro responde, pois tem que ser, retorquindo o primeiro, é a vida.
PORRA!!!

Acho que já perceberam a ideia deste Phonsekeorema, por isso, até ao próximo, que agora tenho que ir trabalhar, pois tem que ser, é a vida meus amigos…
Phonseka ©

sexta-feira, novembro 04, 2005

Phonsekeorema XIX

Qual o tamanho?
VOLTEI!!!!!!!!
É o que dá não ter tido net estes dias, só agora que estou em casinha finalmente posso escrever.... Ufa!!!
Ufa??? Ufa porquê... não tenho nada de jeito para escrever...
Mas pronto, enquanto escrevia este início lembrei-me de um tema bastante controverso, e que para não variar me anda a mexer com o meu senso.
Ora, eu ainda sou do tempo, em que o pão de forma era pão de forma, não vinha fatiado. Era pão, mesmo pão, e cada um cortava-o consoante o seu gosto. É certo que esse pão ainda existe, mas o que me chateia é que há uns anos atrás um gajo qualquer, resolveu começar a vender o pão de forma já partido ás fatias...
Ui, esse pão vendeu e vendeu, foi um grande sucesso, de tal maneira que basicamente 95% do pão de forma agora é vendido assim.
Ok, ok... tudo bem que dá jeito, é mais rápido...
Mas, e seu eu quiser uma fatia mais grossa? Pode muito bem apetecer-me uma fatia mais grossa que aquela que está no pacote. Por exemplo, se eu quiser eu quiser uma torrada de pão de forma e quero uma torrada grossa? O que é que eu faço? Porque é que não posso ser eu a escolher o tamanho da fatia? Quem é que definiu o tamanho da fatia?
Que estudos fizeram para definirem aquele tamanho como o tamanho standard?
Podem estar a pensar, e pensam muito bem, que se eu quiser escolher a grossura da fatia, que compre do pão de forma que ainda não está fatiado, ao que respondo, que não estou a falar desse pão, por isso não me estraguem o Phonsekeorema, que de mau já tem a ideia.
Eu não concordo com aquele tamanho!!! Acho-a fina demais, e ainda por cima, quando vamos para pôr manteiga o raio da fatia “rompe-se” fazendo sempre sujar a mão de manteiga.
E tostas mistas? De tão finas serem as fatias, depois de prensadas ficam da grossura inicial da fatia de fiambre que tínhamos lá colocado.
Acho que devia haver uma alínea na Constituição que nos consagrasse o direito a escolher o tamanho da fatia do pão de forma, de modo a evitar a imposição por parte das grandes multinacionais, do tamanho da fatia!
Proponho uma solução... ponham na mesma embalagem de pão de forma, fatias de diferentes tamanhos!Assim, teríamos as fatias grossas para barrar com manteiga, fazer uma bela francesinha, etc.
Teríamos dentro do mesmo saco, uma fatia média, para uma torrada, uma tosta mista, e afins.
E por ultimo ainda teríamos as fatias finas que serviriam para barrar queijo fresco, doce, patê, etc…
Claro que podiam estar dentro do mesmo pacote, como podia haver um pacote de fatias finas, outro de fatias médias e um de fatias grossas…
Assim sim... mas esperem aí!!!E quem é que definia o que era uma fatia grossa ou média ou fina, e qual o seu tamanho?!?
Oh! Que se lixe... vou comer um croissant...
Phonseka ©

terça-feira, outubro 25, 2005

Phonsekeorema XVIII

Fazê-lo no WC Público
Há coisas que mesmo que toda a gente faça, não porque quer mas porque necessita, que estupidamente nos constrange quando não estamos na privacidade da nossa bela e acolhedora sanita, a lá de casa. Falo claro de defecar (achei que defecar fosse mais bonito e suave que cagar, mas pronto…)
Vou-vos esclarecer o porquê de mais um post que fala desta bela arte que é cagar (o primeiro foi o Phonsekeorema IV).
Bom, este fim-de-semana tive que passar pelo Centro Comercial para fazer umas compras, quando de repente a minha barriga começa a fazer uns sons estranhos, que claramente queriam dizer, “procura um altar de porcelana rapidamente”. Apressei-me a procurar uma, e quanto mais andava mais a barriga apertava.
Não sei algum de vocês já teve que cagar numa dessas casas de banho públicas, mas digo-vos que enquanto estamos sozinhos é uma maravilha, mas se está alguém, bem…
De certeza que já sentiram como é constrangedor estar à vontade com mais pessoas a utilizar as sanitas vizinhas, apenas separadas por um pedacinho de contraplacado, ainda para mais aberto por baixo, com a única finalidade de denunciar o “cagante” pelos sapatos quase tapados pelas calças nos tornozelos…
Nesses casos temos várias situações que se nos podem deparar, a primeira e a melhor para nós é encontrarmos a casa de banho completamente vazia, pois aí podemos aproveitar para, ler as inscrições na porta, verdadeiras frases poéticas… a que eu gosto mais é daquela escrita pequenina, que para a lermos temos que nos debruçar, levantando por isso o rabo da sanita, e quando conseguimos ler o que diz aparece: “Se consegues ler isto é porque estás a cagar fora da sanita!“, fantástico…
Depois podemo-nos soltar livremente, sentar descontraidamente e fazer a sinfonia que nos apetecer e deliciar-nos com o eco produzido pelas paredes de azulejo. Para mim uma das coisas que as sanitas deviam ter era braços e encosto como as cadeiras, mas isso é outra conversa...
Outra situação é a que nos põe a nós e a 2 ou mais pessoas a utilizar as sanitas ao mesmo tempo. Nesta situação, apesar de estarmos protegidos pelo anonimato, não convém começar a soltar efusivamente. O bom do anonimato é o de os nossos vizinhos ficarem sempre na dúvida de qual das guaritas vem semelhantes rugidos e com sorte pode ser que um dos vizinhos aceite o repto e entre numa competição ao desafio de ver quem mais faz estremecer as divisórias dos lavabos o que sempre dá um ar cultural ao acto de defecar…
O ponto final deste acto e para demarcarmos a nossa categoria, é tentar acabar primeiro que os outros, sair para lavar as mão, esperar que saíam os vizinhos de semelhante obra, e olhar para eles com ar reprovador deixando-os pensar que estamos indignados pelo comportamento tão repulsivo cometido por eles e sair de peito feito e com uma moral do caraças…
Para concluir, teria que falar da pior situação que nos pode acontecer, que é estarmos a sós com outro individuo….
Sentamo-nos na sanita e ficamos ali caladinhos à espera que eles façam um som, só que do outro lado também ele está à espera que sejamos nós a soltar o primeiro som… e ali se fica num impasse, com uma vontade enorme de soltar um turbilhão, que seja dita a verdade, orgulhosamente sustemos, pois não queremos ficar mal, e aliás, fica bem deixar ser o outro a largar-se, cortesias.
Então fica-se ali a esganar o dito e tentar não deixar sair nem de mansinho um pequeno pufffff !!!
Quando se quebra o silencio, pois não podemos estar ali o dia todo é que é… BRUUUUAAAA (som de toda merd@ a sair de alivio), uau!!! Mas lá está, não podemos demorar porque se o vizinho é o primeiro a acabar e vai embora, então aí, tá tudo lixado…
Mas pronto, sempre podemos esperar e soltar mais uns, pois supostamente já lá não está.
Mas, contudo, no momento que vamos para sair é que se ouve o secador das mãos, afinal ele não tinha saído!!! Porra!!!
Lá temos que ficar pelo mais meia-hora fechados à espera que ele se vá embora… e mesmo assim de certeza que quando sairmos da casa de banho, ele vai estar escondido num canto qualquer para ver a cara do infractor…
E assim se escreveu mais um Phonsekeorema, além de imbecil, um pouco merdoso, mas nada que não estejamos habituados… Até ao próximo.
Phonseka ©

terça-feira, outubro 18, 2005

Phonsekeorema XVII

Pasta de Dentes
Mais um Phonsekeorema, que para não variar me anda a inquietar a mente e o que não é mente, desde pequenino… é verdade, sou um inquietado…
Desde pequenos que nos habituaram a lavar os dentes ao acordar depois do pequeno-almoço, depois do almoço, depois do jantar e antes de deitar. Até aqui tudo bem, mas o pior é que, antigamente havia “a pasta” de dentes. E o que é que essa pasta de dentes fazia? Lavava os dentes, certo?
Ora, hoje quando estava a lavar os dentes, fiquei a olhar fixamente para a pasta que estava a usar, quando ocorreu uma sinapse no meu já deteriorado cérebro Phonsekeoronomo. É verdade, ele vive…
Essa sinapse fez com que uma complexa questão se desenvolvesse, questão essa que é:
O que é que se passa com as pastas dos dentes?!?
Essa questão fez-me voltar uns anos atrás, quando havia aquelas pastas com sabores (meu Deus, adorava as de laranja e morango, comia uma por dia :)). Velhos tempos esses que até esfregava a língua para que o sabor perdurasse.
Antigamente as marcas de dentífrico apenas tinham o produto para lavar os dentes e flúor, mas agora apareceram as com extra-fluor, com branqueador, com micro-granulos, com três cores que fazem a acção de três em um, com potássio, com pequenos glutões (tipo pacman), com refrescantes, até nos oferecem garantias de 12 horas com os dentes lavados, enfim encheram os tubos de pastas dos dentes de coisas e mais coisas…
Ora, se andam a encher as pastas de dentes de coisas que antes não havia, e os tubos continuam com o mesmo tamanho, para meterem essas coisas todas dentro do tubo de pasta têm que tirar outras, como por exemplo o produto que antes esses tubos tinham e servia para lavar os dentes…
Então para que compramos pasta de dentes para lavar os dentes, se neste momento elas fazem tudo aos dentes e gengivas, menos lavar os dentes?!?
Estranho...

P.S. vou tomar o comprimido prás sinapses. Não sei para que servem, ainda não tive melhorias, mas pronto, vou continuar a tomar...

Phonseka ©


quinta-feira, outubro 06, 2005

PHONSEKEOREMA XVI

80's
Há coisas que fazem pensar, como por exemplo, o aparecimento do universo, o objectivo da vida e o seu aparecimento, a construção das pirâmides do Egipto, o sorriso da Mona Lisa, o porquê de os Delfins, os G.N.R. e a Missy Elliot ainda editarem álbuns, mas uma das coisas que me atormenta são os anos 80, é verdade, essa década ridícula anda a atormentar-me desde que cheguei a 1990, olhei para trás e vi a imagem em geral desses anos… PORRA!!!
Eu sei, eu também passei por eles principalmente na minha adolescência, mas é isso que vai ao encontro da minha angústia. Farto-me de pensar e não encontro palavras que descrevam como é possível que tanto mau gosto tenha aparecido apenas numa década.
Quem está a ler este Phonsekeorema e nasceu nesta década deve estar a lançar-me raios e coriscos, mas pensem comigo, que moda foi aquela? Roupas em forma de triângulo, com as piores combinações de cores possível, com tecidos estranhíssimos, pois lembrem-se daqueles fatos de treino com um tecido que mais parecia de papel vegetal, e o forro de um material semelhante ao filtro de exaustor.
As roupas é do mais flagrante no que concerne ao mau gosto, mas os penteados em nada ficaram atrás. Basta olharmos para canais como a VH1 quando dão programas dos 80’s, e temos a infelicidade de rever as bandas rock, e especialmente heavy metal, com aquelas farfalhudas cabeleiras, somente superadas em horribilidade por ninhos de ratos ou bolas de pelo acabadas de ser regurgitadas por um gato, as roupas, meu Deus, que era aquilo??? Claro que não me esqueci das pinturas na cara… praquê??? E os baixos e guitarras!!!? Sempre com formas pontiagudas… Jasus!!!
Mas pronto, falando mal dos anos 80, o pior é o visual, sobretudo os cabelos, a maquilhagem e as ombreiras. Em toda a história da humanidade não houve moda mais ridícula, nem na idade média.
Claro que estarão a pensar que não deveria estar a falar de uma época que também nos deu muita coisa boa, como por exemplo, coiso e também nos deu a outra coisa e tal… É verdade, não consigo perceber o porque de não se arranjar maneira de apagar essa década da história da humanidade. Era acabar com ela, quem nasceu nessa década nasceria numa outra, quem nasceu antes e teve a infelicidade de viver esses anos ficaria 10 anos mais novo, o que significaria 10 anos mais feliz.
Realmente tenho que dar o braço de quem gosta desta época a torcer (o meu é que não dou), apenas no que toca à imagem é que nestes anos descambou o universo do bom gosto e do bom senso, pois no resto, naquilo que ninguém viu ate passou por ser uma época normal.
Falando de música, tentei lembrar-me de algo de jeito, mas sinceramente só consigo lembrar dos U2, Pixies, Queen e até posso falar dos Smiths. E não, não me venham com Madonnas e Micheal Jacksons, ou Tina Turners, pois é do pior…
Basta olhar para estes nomes, e atenção que eram dos melhorezitos para ver que foi preciso o Grunge, logo em 1990, resgatar a música de um longo e tenebroso Inverno.
Basta ir a 1990 para ver que desde 1980 a 1989 foram tempos para esquecer em termos de estética, tanto visual como auditiva…
(deixo aqui de lado a estética publicitária no cinema, e mesmo dos filmes, isso é terrível demais para ser abordado assim, sem aviso) …
Para terminar, e para variar, vou terminar seriamente dizendo a verdade absoluta mas um pouco mais compactada daquilo que me levou a escrever este Phonsekeorema, tenho a dizer que de forma alguma sou um saudosista dos anos 80, pois tenho as minhas preocupações, especialmente com o actual processo de resgate em excesso desse período.
Pensando bem, há dez anos, resgatávamos o que havia de melhor nos anos 70 e produzia-se pouca coisa nova. Hoje, a produção cultural não é das melhores, com Britneys e afins, e com a avalanche de hip-hopadas que já dá cabo da mioleira ao pessoal, esquecemos a boa qualidade enquanto ouvimos a maioria da música que se ouve agora, há “alguém” que tem a infelicidade de relembrar os anos 80 e trazer tudo de volta. Isso quer dizer que, daqui a 20 anos, a geração vai ouvir B-52 e usar cabeleiras semelhantes a algodão doce, com uma franja que não se parece com nada, vão usar ombreiras, e fatos de treino com filtros de exaustor, sapatilhas com o pior design alguma vez imaginado, pinturas do pior, etc…
Bom, o pior é que se repararmos nesta onda de metro sexualismo, misturado com as modas dos anos 80, a humanidade vai entrar num perigoso círculo vicioso de total mediocridade e ridicularidade.
Nem quero imaginar…
(Pronto, também há coisas boas. Para isso dá a tua opinião, para escrever um dia destes um post sobre os prós dos anos 80...)
Phonseka ©

sábado, setembro 17, 2005

PHONSEKEOREMA XV

Pedra no Sapato
Cá estou eu novamente, e novamente atrasado tanto na actualização do blog como no comentário aos vossos blogs. Mas já sabem como é, sou professor, pertenço infelizmente aos milhares de professores que não têm escola, e quanto menos tenho para fazer, menos faço, daí não ter cabeça para andar pela net, muito menos agarrar-me ao computador…
Andei a pensar e vi que o atraso na actualização do blog já era demasiado e não pude deixar de ajustar contas com as peripécias do quotidiano do bicho humano.
Mais uma vez andei atento ao que me acontece diariamente e começo por vos mostrar, explicar, ainda melhor...expor mais uma caricata situação que me põem a reflectir a mim e a muitas cabeças portuguesas, estrangeiras, imigrantes ilegais e n ilegais e por aí fora...
Ora bem, concerteza que já vos aconteceu andar descansadinhos na rua a passear e de repente, quando menos esperam, sentem o raio duma pedrinha muito pequenina, mas a fazer uma impressão danada dentro das sapatilhas, e que nos obrigam ao tentar tirar a intrometida da pedrinha fazer figuras, sinceramente, muito constrangedoras, até diria ridículas.
É assim, não tenho nada contra as pedras, nada mesmo, pois não as conheço de lado nenhum para ter uma opinião formada sobre elas, mas gostava mesmo de saber como é que conseguem entrar para dentro do calçado!!! Sinceramente, não consigo entender como é que uma pedra por mais pequena que seja, consegue penetrar para dentro de um sapato… Será que têm super poderes??? Será que andam por ai doendes que nos põem as pedras nos sapatos??? Não consigo entender.
É que o que mais me enerva são as figuras ridículas que uma pedra 500.000.000.000 vezes menor que nós nos obrigam a fazer no meio da rua a sacudir o pé como se estivéssemos a enxotar um cão invisível, ao pé coxinho principalmente quando a pedra, depois de tanto trambolhão dentro da sapatilha vai parar ao calcanhar… Ui, quando isso acontece aí sim dói…
Mas meus companheiros bloguínios, não nos alarmemos, pois já se inventou a Playstation portable, a seguir virá a solução para este caso que atormenta os milhares de pessoas em todo o mundo que usam calçado, e quando isso acontecer vamos todos viver melhor e em total harmonia com as pedras, pedrinhas e calhaus…
Abaixo a pedra no sapato…
Phonseka ©

quinta-feira, setembro 01, 2005

PHONSEKEOREMA XIV

Mas que granda padaria
Poucas coisas me fascinam mais nesta padaria que é a vida, que a quantidade de PÃO que os portugueses consomem diariamente.
É impressionante como os portugueses consomem pão. O verdadeiro português acompanha qualquer refeição com o belo do pão. O português come pão a acompanhar massa, quando o próprio pão é feito de massa, o português come piza com pão a acompanhar quando grande parte da piza é pão, e pior, o português chega ao cumulo de acompanhar uma bifana no pão com pão…
É por isso que comecei a tentar perceber o pão, e desenvolvi um estudo que me tirou uns belos três minutinhos do meu tempo. Andei de volta dos meus tubos de ensaio, e da minha torradeira amarela (teve que ser a amarela, porque a cromada estava a ser utilizada pela minha mãe), e cheguei à contundente conclusão que o pão é uma poderosa droga, desenvolvida pelos padeiros de todo o mundo…
Acredito mesmo que houve algures num local recôndito, num canto qualquer neste mundo, ou melhor, numa padaria qualquer, uma super, mega, hiper conferencia de padeiros, onde se reuniram e obtiveram uma formula para drogar o ser humano a consumir freneticamente pão. O português, e falo da realidade que conheço, a portuguesa, consome-se, pão com tudo, o português está viciado em pão, come-se pão com pão, é só pão, pão, pão, pão…
Diria até que nessa super, mega, hiper conferencia, os padeiros desenvolveram, uma formula para, e atenção a esta, fazerem com que o pão dure apenas umas horas até ficar duro como uma rocha, e para no dia seguinte lhes comprarmos mais e mais pão…
Pois é caros amigos, estamos em pleno século XXI, o Homem vai à lua como quem vai comprar pão, mandamos sondas para outros planetas, criam-se paystations portáteis ou mesmo com criações fantásticas como foi a invenção da piaçaba, será que não se consegue fazer com que o pão dure mais que umas míseras horitas?!!!!!!
Eu acho que já houve algum padeiro que com algum tipo de peso na consciência, fez um pão que realmente dura mais que a simples carcaça, papo-seco, molete, bico, ou simplesmente pão chamem-lhe o que quiserem (sempre houve grande discórdia ao nome a dar ao simples pão, mas isso é outra historia), e prova disso é a broa. A broa consegue durar dias, semanas mesmo…
Ora, se já se conseguiu fazer um pão com estas características, porque não fazer com que o pão, o tal que tem vários nomes dure mais que 24 horas???
Acho até que é uma falta de respeito, pois até mete dó ver velhinhas, senhoras de bem, todos os dias logo de manhãzinha com a sua cestinha em largas filas, por vezes esperando na rua por causa do pão, pão esse que foi comprado no dia anterior, mas que já está bom para fazer de pisa papeis…
Gostava de fazer um apelo a todos os padeiros deste mundo que deixassem de fazer pão que só falta ter um relógio incorporado com contagem decrescente, que faria com que no pão acabado de comprar, apareça uma mensagem a dizer que aquele pão se autodestruirá dentro a 24 horas.
Por isso, e aproveitando o apelo que faço aos padeiros deste mundo, e peço a todos vós que nos unamos e combatamos esta cabala desenvolvida pelos padeiros, para que tenhamos pão fresco durante mais dias, sem contar com o pão que por vezes se congela…
Viva o pão fresco durante mais dias…
Phonseka ®

domingo, agosto 28, 2005

PHONSEKEOREMA XIII

Mirra???
Ora bem, depois desta ausência, venho com novas e imbecis ideias e ainda com a pele vermelha queimada do sol…
Isto de ser loiro e ter pele “mini milk” tem que se lhe diga.
Queria agradecer terem comentado no post de anúncio do anúncio do que queria anunciar, estou de veras agradecido, o meu bem haja… (bonito, não?) mas por motivos de ordenação do blog e dos posts vou delectar esse post, ok?

Pois é, hoje vou escrever o Phonsekeorema XIII, mais uma imbecilidade que me vem atormentando há bastante tempo, e se calhar alguns de vocês também.
Ora, há 2005 anos atrás, num belo dia de sol e chuvoso alguém disse: Ah e tal, vai nascer o salvador do mundo e tal… Como nessa altura tudo o que se dizia era verdade, pois ainda não existia o serviço noticioso da TVI, essa notícia pegou e toda a gente exclamou: a sério!!!
A notícia percorreu o mundo e chegou aos ouvidos de três gajos. Esses três gajos dizem chamarem-se Reis Magos…
Bom, até aqui tudo bem, mas eles são Reis de quê? Serão Reis lá das suas terrinhas, mas não é ai que quero chegar, mas sim nos MAGOS. Magos??? Mas magos de quê. Será que são os Merlins lá do reino? Mas afinal são os Reis ou são os Magos??? Que tipo de magias fariam? Mas que se lixe as magias deles, onde quero chegar mesmo é nos seus presentinhos para uma criança, que só por acaso era o salvador do mundo…
Já tentei perceber a escolha de cada um, mas não cheguei a uma conclusão plausível. Dos três a que ainda posso aplaudir será o que levou o ouro. Ouro e tal até que nem é mau, mas as escolhas dos outros dois Reis levou-me a pensar que andavam metidos em alguma especiaria marada…
O ganzoneas que teve a feliz ideia de levar incenso??? Quê, pelo caminho passou por algum centro comercial e foi até à “Natura” atou o camelo ao urso que ornamenta a dita loja e comprou uns pauzinhos de incenso: Ah como gosto deste cheiro de limão, vou levar um pauzinho, e este, ó Belchior, anda cá ver se gostas mais deste de ópio ou deste a cheirar a abacaxi. Por favor maus amigos, trata-se do salvador do mundo… incenso? Só faltava levar também umas velinhas de cheiro, e um chinelo havaiano, já agora…
Agora sim o prémio que conseguiu ultrapassar o primeiro lugar dos piores presentes alguma vez dado, o par de meias e o lenço de pano, esse presente é, e se alguém me puder ajudar a desvendar o que é isso agradecia… A MIRRA…
Mirra??? Mas alguém leva mirra ao salvador do mundo? Eu nem sequer sei o que é mirra, mas nem o nome é giro… Mirra???
Por favor, que levassem um gizo, um boneco de borracha com um apito irritante por baixo, um pijaminha azul clarinho, uma Playstation II sei lá, mas mirra??? Mas que raio é mirra???
Mas a verdade é que vindo de três gajos que se chamam Belchior, Baltazar e Gaspar, bem…
Phonseka ®

sexta-feira, agosto 12, 2005

PHONSEKEOREMA XII

Requisitos para ser polícia
Mais uma vez atrasado na actualização deste imbecil blog, mas isso já vem sendo um hábito por estas bandas.
Este atraso deveu-se à ausência de Internet devido a férias, o que é sempre um bom sinal…
Venho de férias, das quais ainda gozo, mas já com net, com um Phonsekeorema, o XII, o qual após ser publicado serei perseguido.
Bom, venho falar do requisito da grande barriga, do bigode e da roseta dos polícias portugueses (não é Crüs???) …
Pois bem, estive com atenção e tomei notas no meu bloco de meia folha, que para se ser polícia tem que se envergar um belo dum farfalhudo bigode, duma bela pança e uma corzinha nas bochechas (roseta).
Acho que no seio da polícia, o lema deve andar perto de ser, “polícia que é polícia tem que ter bigode, ter barriga e ganhar uma cor na zona bochechal”…
Depois há a questão de quem tem o maior bigode, a maior barriga e a roseta mais acentuada ser o melhor polícia da esquadra. É que coloquei os meus três neurónios a pensar e cheguei à conclusão que o melhor polícia é aquele que já nada tem a provar dentro da esquadra, polícia esse que é o que ostenta o bigode mais farfalhudo e em forma de ferradura, que cheguei também à bela da conclusão que servirá para dar sorte, o que se vangloria com a barriga a despoletar por entre os botões da farda, e o que pompeia a roseta mais rosada lá do sitio…
Agora andam praí uns novos polícias, que se assemelham com armários, carecas, que mais parecem de intervenção, esses devem ser a vergonha e a desonra da arte de ser polícia. Que é feito dos ornamentos que durante anos foi a imagem de marca da polícia portuguesa? Esses novos polícias estão a tirar a credibilidade e o poder às forças da ordem. Ninguém leva a sério um polícia que não use o belo do bigode, tenha uma grande barriga e tenha uma cor na face.
É que para piorar as coisas, estes novos polícias nem sequer têm o paleio dos verdadeiros agentes da autoridade. Dantes quando nos mandavam parar por uma manobra ortodoxa (ilegal) o shô agente usava as seguintes palavras: “ ora o shô prevaricador incorre numa contra ordenação grave cuja sanção pode ir da aplicação duma simples coima à cassação do título de condução” in gato fedorento.
Ora, se formos parados por um agente da autoridade sem ornamentos apenas nos dirá que estamos multados por isto ou por aquilo…
É por estas e por outras que as pessoas já não levam demasiado a sério o trabalho dos polícias. Se ainda pudessem usar este palavreado, o prevaricador ficaria a pensar que o polícia é um polícia de verdade e sabe do assunto e o melhor é estar calado e passar o “carcanhol” antes que lhe aconteça algo de pior. Agora se vier um novato e simplesmente disser que estamos multados porque pisámos o risco contínuo da estrada em vez de utilizar os vocábulos correctos de um verdadeiro polícia como por exemplo: “O shô prevaricador incorreu na prática de transposição ou circulação em desrespeito por linha longitudinal contínua delimitadora do sentido do tráfego ou de linha mista com o mesmo significado” in gato fedorento. Ora digam lá se não é mais credível…
Agora que penso que poderei ser perseguido por agentes da polícia com o cacetete numa mão e com a outra a agarrar o chapéu, com as costas vergadas para trás e barriga para a frente, com o bigode quase a tapar-lhes os olhos e as rosetas a ficar cada vez mais rosadas, fico mais descansado, porque apanhado vai ser a ultima coisa que me vai acontecer…
Phonseka ®

quinta-feira, julho 28, 2005

PHONSEKEOREMA XI

Cromos e Lda
Pois é, pois é, demorou mas veio.
Já a minha tetravó dizia, mais vale tarte que Phonsekeorema com nexo e a tempo…
Bom, este meu atraso nos Phonsekeoremas e nos comentários nos blogs amigos deveu-se a não ter tido tempo nem para ter tempo. Mas agora QUE ESTOU DE FÉRIAS, YEAH!!!, vou actualizar este imbecil blog mais frequentemente e comentar mais assiduamente nos vossos, prometo.

E o que me levou a escrever esta imbecilidade, ou seja, este Phonsekeorema, o XI, foi a autocolantice que anda p’rai, eu passo a explicar.
Há p’rai expressões, interjeições, exclamações, pois bem, coisas, que me irritam profundamente.
É o caso dos Avec’s. Não aguento o verdadeiro Avec. Os emigrantes, ok suporto, pois são os tugas que estão fora e tal, mas os emigrantes Avec’s, aqueles que quando chegam a Portugal continuam a falar aquela malfadada língua, eu passo-me… Pior é quando tentam falar português e PIMBA, lá vai uma palavra em franciu… Não vou falar mais destes personagens, pois vocês sabem de quem falo, e não é por nada, já estou a ficar com um entorse na bexiga só de os imaginar… Mas pronto, isto p’ra dizer que estes, são uns CROMOS.
Mudando de cromice e indo ao encontro do Phonsekeorema III, quando o pessoal está a cantar os parabéns a alguém e há um que recomeça a cantar quando a música está a meio e acha isso o máximo…AHHHHHHHHHHHHHHH, que nervos!!! É um CROMO…
E aquele em que estamos a contar uma anedota e/ou estamos a contar algo que tenha acontecido e a tal personagem também sabe e PIMBA, acaba a anedota e/ou acaba de contar o que estávamos a contar!!! Por favor, calem-me estas pessoas... Quem faz isto é um CROMO.
Este agora é recentíssimo… Ora, vamos a um festival de verão, e alguém no meio do nada começa a berrar: “ Ó ÉLLLLLLLLLLSAAA!!!” Epá, peguem numa pedra e acertem neste CROMO, mostrem-lhe o cromo que está dentro dele…
Ui, ia-me esquecendo. Esta é curta. Os que gostam, admiram e têm um suposto “tuning”??? São uns CROMOS.
Outra. Eu por acaso sou do signo Aquário, mas quem é do signo Virgem, diz que é do signo Virgem e alguém se começa a rir disso. Que é isto? Porque se ri? De que se ri? Bom, acabei de encontrar mais um CROMO.
Desculpem estar quase que a colocar estas situações ponto por ponto, mas acho que é a melhor forma de os nomear, ok?
Pois aqui vem mais um…
Estamos num jantar de grupo, o lugar da cabeceira é ocupado, e sem perder tempo houve-se uma exclamação dizendo que esse que se sentou na cabeceira vai pagar a conta. Desculpem, mas é um CROMO.
Mais uns que me irritam quase tanto como os Avec’s são os CROMOS que utilizam aquela coisinha irritante do DUHHH… a esses era espetá-los num… bem é melhor tar calado… Mas esses são uns CROMOS, uns GRANDA CROMOS.
Agora um clássico. A verdadeira meia branca com as raquetes a transluzir entre o belo do sapato de sola e a calça que chega ao tornozelo, ui, é clássico, mas é de CROMO.
E aquele pessoal que quando está ao telemóvel e fala alto pa cara..o que o receptor não necessita de telemóvel para o ouvir, e faz questão que toda a gente ouça a conversa. Pode-se considerar, um CROMO.
Mais uma vez voltando atrás e voltando ao Phonsekeorema VIII, passo a falar do pessoal que teima em colocar o belo do colete reflector no banco do passageiro, vesti-lo ou colocando-o numa cruzeta, este pessoal que não se enxerga são uns CROMOS.
Não me podia esquecer daqueles que estão à espera de um(a) gajo(a), que quando chega, atrasado(a) e diz “boa tarde”, alguém sem perder tempo diz, “boa tarde? Chegasses mais cedo”. Mais um CROMO…
Mais um CROMO… Aqueles que ainda se riem das piadas do Fernando Rocha, e/ou ainda pior, aqueles que se riem das piadas dos Malucos do riso, Batanetes e programas afins, desculpem mais uma vez, mas são uns CROMOS.
E aqueles, esses sim são os piores, aqueles que têm um blog e escreve imbecilidades destas e intitula-as de Phonsekeoremas, esses são uns CROMOS, mas pelo menos não fazem as cromices atrás descritas…
Bom, estaria aqui a dizer situações e a nomear mais cromos até amanhã, mas como tenho mais que fazer e vocês também conhecem estes tipos de situação, escrevam mais uns quantos nos comentários, se quiserem claro…

P.S. Só mais uma coisinha rápida...
Sabem, aqueles que quando todos começam a dizer discurso, discurso, discurso, chegam à brilhante conclusão que deve ser engraçado dizer... CURSO. Mas que grandes CROMOS...
Phonseka ®

sexta-feira, julho 15, 2005

PHONSEKEOREMA X

Descarga Eléctrica

Nunca na minha vida eu apanhei e dei tantos choques eléctricos ao tocar em pessoas e em coisas como nos últimos dias. É uma coisa que me acompanha desde sempre, mas nos últimos dias eu dei tantos choques eléctricos que acho que me posso candidatar a um lugar de Super Herói. Até já pensei em usar um fato de Lycra, com colants, botas de borracha brilhantes e uma capa com um símbolo todo fashion, mas depois pensei bem e não sei o que pensariam as pessoas quando vissem um gajo com um fato deste tipo num beco escuro… tenho a certeza que Super Herói era a ultima coisa que lhe chamavam. Os Super Heróis ficam bem assim vestidos nos comics e nos desenhos animados, mas na vida real, epá, não obrigado, não vale a pena trazê-los para a realidade… Por isso descartei essa hipótese.
Mas sobre os choques eléctricos, ando a apanhá-los e a dá-los em todos os cantos e a toda a gente. É horrível ver a cara de assustado das pessoas que toco, dos saltos que elas dão, e eu, apesar de ultimamente estar mais à vontade com estas situações, mas não deixa de ser chato não agarrar nada nem tocar em nada sem descarregar uma quantidade de electricidade que daria acender uma lanterna pequena...
Mas não deixa de ser peculiar a reacção a este estranho fenómeno em que cada vez que tocamos em alguém que fica com algumas células da pele electrocutadas, soltarem em uníssono um valente “DASSSSSSSSSSSS”…
Não sei o porquê deste fenómeno, penso ter a ver com as condições climatéricas, mas não deixa de ser muito incómodo.
Outro esticão deste género é o famoso esticão na porta do carro, do qual já não consigo viver sem. Como não passo sem o meu café diário, já não passo um bom dia sem apanhar logo de manhã o belo do choque no carro ou na bicicleta, ou seja, não me sabe bem o dia sem apanhar a minha carga diária de electricidade… Acho que estou a ficar electrodependente, o que me deixa muito desassossegado, muito mesmo…
Ontem à noite, quando chego a casa depois da bela da cafézada, vou fazer uma festa ao “Pissas”, o meu cão, que não é por nada é o cão mais bonito e também mais estúpido que existe, pois não podia ser só beleza, o belo do cão tinha que ter algo de mau, ser estúpido, e ter-me como dono… Mas como estava a dizer, cheguei-me ao cão, e foi ver o cão ganir e saltar como se não houvesse amanhã, enquanto saíam dos meus dedos raios de luz em direcção ao desgraçado, fustigando-o.
Até no telemóvel apanho… DASSSSSSSSSSSS, acabei de apanhar um na entrada de headphones do portátil… (atenção que não disse isto por até entrar aqui bem e estar dentro do contexto, apanhei mesmo!!! Porra…)
Mas nem tudo é mau, no meio disto tudo. Eu que era uma daquelas deprimentes pessoas que para mudar uma lâmpada desligo o quadro da luz de minha casa, e se estiver nos piores dias tento desligar a luz do quarteirão cá do bairro, ou melhor, pedia que desligassem agora já ultrapassei essemeu medo. Era também daqueles seres que se tivessem com um simples fio na mão e alguém fizesse o som TZZzzz, eu saltava como se não houvesse amanhã, mas agora não, agora eu sou o mister electricidade eu domino a electricidade, até a deito pelos dedos, eu trato por tu a electricidade, ela é que não me responde, mas eu trato-a por tu…
Epá, mas seja lá de onde isto vem, porra, já chega, estou farto, já não tem piada.
Bom, vou tomar a tal cafézada, mas só de pensar que vou apanhar mais umas quantas descargas já me dói o osso do pâncreas… TZZZzzzzz...
Phonseka ®

quarta-feira, julho 06, 2005

PHONSEKEOREMA IX

A prima pobre da escova de dentes
Perante a controvérsia da existência ou não de Deus, eu pergunto-me, se Ele não existe, alguém me explique quem inventou a PIAÇABA…
Acerca desta amiga de cabelo espetado temos que retorquir em uníssono que é uma brilhante invenção, digna de um Deus, BRAVO!!!!!
Esse simples objecto é mais controverso do que à primeira vista pode parecer. Mesmo com formas, feitios e cores variadas, ali está ela, no seu poiso individual, discreta sem nos apercebermos dela numa casa de banho, ou quarto de banho chamem-lhe o que quiserem, esta amiguinha tem até direito a que as pessoas deste país lhe chamem de formas diferentes.
Há quem lhe chame PIAÇABA, e há quem lhe chame de PIAÇÁ. Bom, eu para não cair em demagogismos ridículos, dizendo que é um ou outro, vou optar por chamar esta simpática amiga como acho que é o seu verdadeiro nome, ou seja PIAÇABA. Piaçá é um nome quanto a mim abreviado, como quem tem confiança com alguém que se chama José e o chama Zé, sendo assim como não sei de ninguém que tenha uma grande confiança com uma piaçaba (espero), não vejo porque a chamar dessa forma, até porque duvido que uma piaçaba com bom senso desse confiança a um humano. Ainda para mais piaçá parece-me um estrangeirismo vindo da língua francesa (aparte: Eu odeio o francês, daí que me recuse a dizer piaçá, só para que fique registado…).
Outra, é o facto de se denominar de “O” ou “A” PIAÇABA… Esta meus amigos vou ser peremptório e voto no “A”. Eu até costumo dizer que foi o primeiro objecto no feminino a ter o cabelo curto e espetado, depois virou moda, com mulheres a usar o cabelo curto e espetado, hehehehehehe!!!!
De todos os objectos que há na casa de banho, a piaçaba é talvez o acessório mais desprezado, mas talvez o mais útil, pois faz-nos poupar água e embaraços, pois vejam o que seria puxar o autoclismo, uma vez, e ficarem os famosos resquícios de fezes colados às paredes da sanita. Para tirarmos esses resquícios teríamos que fazer outra descarga, o que seria desperdiçar tempo à espera que o autoclismo enchesse e desperdício de água n uma segunda e/ou talvez terceira descarga. É que nem o pato dentro da sua gaiola serve para dar uma mãozinha, uma asinha neste caso, esse também só deita cheiro.
Eu não dispenso esta amiguinha por nada, e mais, não cago em casa de banho que não a tenha, acho uma profunda falta de respeito para com a piaçaba, e tenho a certeza que se falasse (ainda bem que não fala, senão, teria muitas histórias de merda para contar) ficaria indignada.
Por isso peço que nos aliemos em torno da causa e demos mais protagonismo a quem merece, e se há quem merece isso é A PIAÇABA…
E para terminar peço uma grande salva de palmas para esta maravilhosa invenção, BRAVO!!!!
Phonseka ®

quinta-feira, junho 30, 2005

PHONSEKEOREMA VIII

Coletes Há Muitos...
Mas o que vem a ser isto????
Mas estamos num país de parolos????
Será que este país veio de Marte????
Será que certas pessoas deste país são as réstias dos malucos de outros países????

Já não bastava a mania das bandeirolas de Portugal penduradas na antena do carro, agora inventaram uma moda nova????
Estou indignado, envergonhado, perplexo com a incapacidade de senso deste povo de um país esquisito à beira mar plantado…
Quero eu dizer com isto que Português que se preze adopta sempre estas novas modas e imita o vizinho, e mostra a todos que é o feliz possuidor de um maravilhoso COLETE REFLECTOR amarelo ou laranja fluorescente que tanta alegria lhe trouxe à vida e claro, assim como lhe trouxe tanta alegria adquirir tão harmonioso produto, faz questão de o mostrar, pendurado (leia-se vestido) no banco do pendura. Mas para quê???? Será que há explicação para demência tão grande? Meus senhores que tão orgulhosamente ostentam um colete reflector no banco do passageiro, o triangulo também é obrigatório, mas não implica que o coloque no retrovisor, pois não????
Estive a tentar entrar nestas cabecinhas e tentar entender, dai que talvez tenha chegado à conclusão de que essas pessoas utilizarão aí o colete para advertir antecipadamente o Shô Policia que é um feliz possuidor de um maravilhoso colete reflector, e que não é preciso mandar parar porque tá tudo em ordem…
Uma outra hipótese é a de que como há duas cores, amarelo e laranja florescentes estes automobilistas envergam o seu colete, mostrando-o aos outros automobilistas da sua raça, ou seja, felizes proprietários de um colete reflector, que o deles é mai lindo e mai florescente. O que se esquecem é que ao estar ao sol ficam com um belo dum colete reflector com a cor queimada, e só reflecte se lhe colocar um espelho à frente, hehehehehe. Reflexo, perceberam???
Ainda para mais, toda a gente sabe que fica mais caro não usar colete e tê-lo, do que não o ter. Ora pois, esse pessoal se se esquecer e sair do seu bólide sem colete? Como vai dizer ao Shô Policia que não tem colete?

Há coisas que por mais que tentemos entender, não têm explicação…
P.S.: Notícia de última hora:
Ontem, (02-07-2005) vi um ser destes, não com o colete vestido nele próprio nem no banco do passageiro, mas sim pendurado numa CRUZETA, tipo quando alguém para não "amarrotar" o casaco o pendura numa CRUZETA, pois bem, já há quem o faça mas pra não engelhar o fantástico do colete, não vá um polícia autoar por o belo do colete ter uns vincos...
Pronto, é oficial, já vi de tudo!!!
Phonseka ®

terça-feira, junho 21, 2005

PHONSEKEOREMA VII

Ups, Esqueci-me
Sabem que mais, esqueci-me do tema que ia escrever neste Phonsekeorema, o VII.
Esqueci-me porque vou falar precisamente disso, do esquecimento. Do esquecimento que assombra várias áreas profissionais, particularmente de uma que agora me esqueci qual é…
Como toda a gente sabe, o esquecimento é devido à falta de lembrança, dai que nos esqueçamos do que íamos dizer e/ou do que íamos fazer num determinado momento. Pois vejam:
Vou aproveitar agora que me lembrei do que me levou a escrever este Phonsekeorema, e falar da classe política. Esses gnus da sociedade padecem seriamente desta doença, pois prometem mundos e fundos quando o parolo do Zé Povinho está prestes a lhes aquecer o cu com os seus votos, e eles como que por magia esquecem-se de tudo quando têm o cu quente. É por essa razão que os meus votos daqui para a frente terão todos em vez de um Xis dar-lhes-ei o privilégio de lamber o falo, que desenharei no boletim de voto. Mas não me vou esticar mais a falar destes asnos porque nem sequer merecem o esforço, merecem sim o meu esquecimento. Outra classe é a dos ladrões, essa classe que esta cada vez mais na moda. Esta classe deriva de tentativas frustradas de pessoas que sonharam em ser políticos, como não conseguiram um tacho como os que lá estão, fazem de outro modo, o que os políticos fazem. Apenas se mudou o nome de políticos para ladrões, pois a merda é a mesma, só muda o cheiro. Mas o que eu queria falar dos ladrões é o facto da forma de actuarem há uns tempos para cá. É que os ladrões de hoje esqueceram-se de como se fazem grandes assaltos. Antigamente ainda iam furtar locais onde houvesse dinheiro, como bancos, ourivesarias, casas de políticos (se bem que este não seria roubo, mas sim reaver o nosso dinheiro) mas os novos ladrões preferem fazer arrastões… Arrastões??? Mas agora viraram pescadores? Já não são ladrões? Esqueceram-se? Ainda para agravar, vão assaltar num local onde as pessoas geralmente levam menos objrctos de valor, que é uma praia. Roubar o quê? Protectores com factor 30? Óculos de sol? Chinelos? Mas o que é isto???
Não me querendo alargar muito em mais profissões, vou àquela que me levou a escrever este imbecil Phonsekeorema, a classe dos modelos, ou manequins, como lhes quiserem chamar. Estes são o cúmulo do esquecimento, senão reparem…
Concerteza já virão um desfile de moda. Então já repararam que os manequins atravessam a passerel a alta velocidade, concentradíssimos, fazendo-nos julgar que é para não tropeçarem naquele calçado estranhíssimo e/ou nas roupas que por vezes se arrastam, mas não, eles vão assim concentrados porque vão para dizer algo no final da passerel, (tipo os alunos de um jardim de infância ou de uma EB1 no final do primeiro período, a recitar poemas ao Menino Jesus). Os manequins vão para nos dizer algo, mas esquecem-se... Pois já repararam que eles saem dos camarins com a “lição estudada”, vão a alta velocidade passerel fora, chegam ao final, param, vão para recitar seja lá o que for e… têm que voltar atrás para ver o que era, pois esqueceram-se. Porque será?? Será uma nova variante da Alzheimer???
Phonseka ®

sábado, junho 11, 2005

PHONSEKEOREMA VI

Post Saudável


Ora, de vez em quando dá-nos destas coisas, e a mim não me passou ao lado…
Deu-me há cerca de uma semana para olhar para mim e ver que precisava ser mais saudável. Sim mais saudável!!!
Comecei por cortar num dos hábitos que mais prejudica os seres humanos, o tabaco, antes fumava Português caixa azul, agora deixei esse tabaco e ando a fumar um com Aloé Vera… É verdade! Logo a seguir deixei as mines com álcool e agora só bebo mines com Aloé Vera.
Vocês estão concerteza a pensar que eu não devo ter mais nada que fazer do que pensar nestes Phonsekeoremas absurdos, mas isto é verdade, hoje em dia há de tudo com Aloé Vera.
Só pra verem, ainda ontem fui a um stand perguntar, porque perguntar não ofende, quanto me davam pelo meu carro, que anda a gasolina, por um que fosse movido a Aloé Vera, mas parece que ainda não há desses carros. Fiquei chateado, concerteza que fiquei chateado, pois cá pra mim o Bush tem mão nisso, mas pronto.
Outra coisa que fiz foi pesquisar pelo contacto da estilista Fátima Lopes, que já descobri, e irei telefonar-lhe lá pra terça, para me fazer umas peças de roupa apenas com fibra de Aloé Vera. Mais, uma coisa que já fiz foi mudar de telemóvel, agora tenho um que a bateria funciona a partir de polpa de Aloé Vera que dá pra umas horitas de conversação, temos é que desligar logo o telemóvel, senão vai à vida, mas não há-de ser nada.
Quando cheguei à Guarda, passar o fim-de-semana, pedi logo à minha mãe que me trocasse as penas da almofada por pedaços dessa mágica planta Aloé Vera, mas ela não fez, por isso dormi muito mal esta noite, mas eu vou conseguir dormir sobre Aloé Vera e ficar mais saudável e sorridente durante todo o dia.
Manteiga no pão? Qual Becel qual quê, manteiga à base de Aloé Vera é o que está a dar, e barrada em pão de trigo com Aloé Vera acompanhado com leite de Aloé Vera, jasus, até me lambuzo todinho!!!
(pausa)
Acabaram de me ligar pra ir tomar café, eu vou, mas não sem antes ir fazer um belo dum pacotinho de açúcar de cana de Aloé Vera para substituir aquele açúcar horrível que costumam deitar no café e que só faz mal. Por favor meus amigos, Aloé Vera e mai nada, não precisam de mais nada nas vossas vidas. Se não acreditam, só vos digo que minha mãe já usa detergente pra roupa, pró chão, pra lavar tudo e mais alguma coisa, mas claro, todo com Aloé Vera, tudo devido à minha insistência pra sermos mais saudáveis.
(mais uma pausa)
Ora, já voltei da cafézada e digo-vos, Aloé Vera no café fica mais melhor bom do que com açúcar vulgar, podem ter a certeza, experimentem!

Bem, fico por aqui neste Phonsekeorema com Aloé Vera, porque daqui a pouco tenho que voltar a sair para comprar um novo computador que tenha Aloé Vera e ainda tenho que tomar banho com champô e gel de banho com Aloé Vera, lavar os dentes com pasta de dentes com Aloé Vera, e para dar o toque, colocar um perfumezinho com estrato de Aloé Vera e telefonar à Vera, e dizer “Alô é a Vera?!”, para me vir buscar, por eu só volto a conduzir um carro quando tiver um que ande a Aloé Vera…

P.S. Já agora, alguém sabe quem é a Vera? Se souberem arranjem-me o número dela, ok?

Phonseka ®

sábado, junho 04, 2005

PHONSEKEOREMA V

O Belo Do Cotão


No presente phonsekeorema, o V, venho-vos falar duma coisa enigmática, o COTÃO!!!
O cotão é incrível, aparece de um modo misterioso e nos locais mais recônditos. Mas após uma grande reflexão da minha parte, reflexão essa que durou uns bons trinta segundos, cheguei a uma conclusão que passo a explicar.
Pois bem, se repararem, quando limpam a casa ela fica limpa, livre de cotão, certo? E depois mesmo sem ninguém entrar nessa mesma casa, durante uns dias a casa tem cotão. Sendo assim, alguém me explique como é que esse cotão renasce das cinzas e volta para os cantos da casa. Eu sei…
Investiguei e descobri que é ai que começam a trabalhar os bichos do cotão. Eles vão às suas reservas de cotão que escondem no tecto do vizinho de baixo, isto se se tratar de um prédio, se for de uma vivenda será nos alicerces, eu sei disso porque encontrei um documento acarinio desses bichos, chamados ácaros, que explicava o método utilizado, dentro de um rodapé de minha casa, no do meu quarto, claro.
O método de trabalho desses bichos resume-se no esconderem-se nos poros do chão, seja ele de madeira, azulejo ou de outra merda qualquer, esperam até o chão secar e PIMBA, vão ao tecto do vizinho de baixo, agarram no cotão, fazem um truque que ainda não descobri, que faz com que o cotão atravesse o chão por osmose e levam-no para debaixo da cama. Depois espalham-no pela casa novamente…
Ainda não descobri é o mistério do cotão nos bolsos das calças, até à publicação deste phonsekeorema ainda não tinha sido descoberto, se alguém souber que me diga por favor, ok?
Mas a acção dos ácaros não fica por espalhar o cotão pela casa, há uma outra acção desses ácaros que me deixa preocupado que é quando eles actuam à noite. Falo do mistério do cotão no umbigo.
O cotão no umbigo resulta da acção dos ácaros em nos apanhar distraídos, digo a dormir, e ZAZ toca a enfiar cotão no buraco da barriga como se de uma despensa para ácaros se tratasse.
Vocês devem estar a pensar que estou para aqui a imbecilizar mais uma vez, mas enganam-se, senão expliquem-me como é que durante três ou quatro dias vestimos camisolas por exemplo vermelhas, brancas, verdes, e cinzentas, e quando olhamos p’ró belo do umbigo encontramos um rolho de cotão azul escuro, intrigante não?
Mas não é só no umbigo, e o cotão no rego do cu?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!??!?!?!?!?!?!?! Ah pois é, esse cotão que por artes mágicas nos vão aparecer no rego do cu, é fruto do excesso de cotão que tentam levar para o umbigo, e o que sobra, tentam levá-lo para o buraco mais próximo, e algum fica pelo caminho o que como é obvio me deixa desassossegado, muito desassossegado, muito desassossegado, muito desassossegado, muito desassossegado…
Phonseka ®

quarta-feira, junho 01, 2005

PHONSEKEOREMA IV

Evolução Da Arte De Bem Cagar

Ora bem, lá tive um pouco de tempo para actualizar este imbecil blog, desculpem se demorei muito, mas é que tenho andado muito ocupado…

Bom, quero começar este novo Phonsekeorema, o IV, perguntando se por acaso sabem de alguém que nunca utilizou a frase “Mamã, quero fazer cocó”…
Concerteza ninguém! Podemos mesmo dizer que é uma frase mítica, que faz parte da vida de qualquer indivíduo que não tenha o ânus fechado, isto é, que nunca tenha cagado…
Desde os primeiros dias de vida que temos necessidade de cagar. Obviamente que quando ainda somos bebés e não falamos borramo-nos todos pela calada, só sendo possível saber que estamos com prenda pelo cheiro ou pelo quentinho e fofo da fralda, e em certos casos pela cara de satisfação do bebé… Pois bem, como disse, somos ainda bebés, usamos fraldas, já viram o que é borrarem-se todos numa fralda e andar com aquela merda atrelada a vocês, sentir aquela pasta cálida e sebosa colada ao cu, uau!!!
Deixamos a fase das fraldas e começamos a aprender a fazer pontaria para um penico, pró qual, eu pessoalmente não consigo cagar, só pelo facto de pensar que aquilo terá de ser lavado, mas pronto, tirando o meu asco aos penicos, a verdade é que é nessa fase que mais se ouve a mítica frase “Mamã, quero fazer cocó”… e lá vem a nossa mãezinha colocar-nos no penico e BRRRUUUUAAAAA!!! (este brruuaa é supostamente o som do alivio da tripa, imaginem assim, ok?) ganda poia pra mamã limpar, pois é!!!
Agora digam-me, em vez de ensinar uma criança a cagar no penico, porque não arranjar uma tampa de sanita mais pequena e ensiná-los a cagar directamente na retrete? Mais simples não???
Mas surgindo problema de colocar os piquenos a cagar na sanita, desponta um novo problema, o do equilíbrio. Pois é, eles sentados já estão, mas e quando fizerem força para o Sr. Poio sair?! A força é tanta que se desequilibram e BLUOOCKKK (som da merda e neste caso do puto a cair na água da sanita) caem para trás e vão de novo ao encontro do Sr. Poio. Mas se fosse só o problema do equilíbrio, também há o do alcance do papel higiénico, que nunca está perto da mão duma criança, e ouve-se a outra mítica frase “Mamã, já tá!!!”, e lá vem a nossa mamã limpar-nos o cu.
É obvio no que concerne ao fantástico acto de arrear o calhau, nesta fase de descoberta da verdadeira cagada, nunca estamos sós e dependentes, porque para se apreciar a bela da cagada nada nos pode interromper, o que não acontece nesta fase da nossa infância, onde somos constantemente interrompidos.
Quando já não temos os problemas de equilíbrio nem de alcance do papel é que é, aguentamos a merda até não poder mais, vamos buscar uma revista, BD’s, jornais, mas sempre aos saltinhos e a entoar uma música qualquer só para distrair o cagalhão que insiste forçar a saída, e lá vamos nós a correr, fechamos a porta e BRRRUUUUAAAAA!!! Salpicamos a sanita toda de merda e soltamos um som de alívio, AHHHHHHH!!!!!! Agora sim, sentados no nosso trono de porcelana, estamos prontos para desfrutar de uns bons 15 minutos de alegria, apenas interrompida pela indecência da apurada pontaria do olho do cu, que caga direitinho para a água e BLUOOCKKK, sentimos a agua a saltar-nos pro cu! Opa! Isto é algo que me perturba muito.
Já pensei em antes de começar a cagada, meter um bocado de papel no fundo para amortecer a queda, mas o papel amolece e fica tudo na mesma. Mas também não exagerem no papel a meter no fundo, senão entopem aquela merda e está tudo fodido. Acabamos de cagar, e puxamos o autoclismo, penso autoclismo significa limpeza automática. Mas é uma limpeza automática a piça!!! Quantas vezes mesmo depois de puxarmos aquela merda prai 3 vezes ainda temos que pegar na amiga de cabelo espetado, a piaçaba (hei-de falar dela) e esfregar como se não houvesse amanha, para retirar os últimos resquícios que teimam em ficar colados?!
É por estas e por outras que cagar só traz alegria aqueles que sabem praticar bem a arte de bem cagar…
Phonseka ®

quinta-feira, maio 19, 2005

PHONSEKEOREMA III

PARABÉNS A NÓS TODOS...
Pois bem, hoje venho com uma imbecilidade que me atormenta desde que comecei a cantar, ou melhor, a ouvir bem com atenção cantar os parabéns…
Ora, alguém me explique, ou tente explicar porque raio no final da música, ou canção ou lá o que é aquilo, tem-se a mania de gritar HÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ!!!!!!! Já não bastava o constrangimento do aniversariante estar ali uns bons dois minutos com cara de papalvo e com um sorriso forçado a olhar para várias pessoas a cantar ainda se tem a mania de prolongar esses dois minutos de música com mais meio minuto de HÉÉÉÉÉÉS… Era suposto ser um dia feliz para o aniversariante, mas os convidados tinham que estragar a festa embaraçando o aniversariante…
Mas isto não termina aqui. E quando chega à parte de dizer o nome, que não sei por carga de águas nos chamam sempre de maneiras diferentes, ou aqueles que no momento de dizer o nome têm uma branca e se limitam a sussurrar acompanhando a melodia da música?! Eu sou apologista que se devia combinar antes de se cantar, que nome se deveria chamar, assim poupava-se o acanhamento do aniversariante.
Pois é… falando agora da métrica da música relacionando-a com o nome de quem faz anos ainda é pior, pois vejam:
Quando se tem um nome pequeno, cantamos num português correcto, sem abreviaturas, como por exemplo, alguém que se chame Ana. Cantamos “…para a menina Ana…”, mas se for um nome mais comprido como por exemplo o meu Ricardo, ou Phonseka, pronto Fonseca já não dá, e o aniversariante que se lixe, e canta-se “… p’ró menino Ricardo…” mas qué isto??? Já não há igualdade? Para uns fala-se bem, p’ra outros que se lixem. «Ah e tal tem o nome muito grande, não me apetece estar para aqui a gastar letras, pois pode-me fazer falta para mais um “É” no final.»
E só mais três coisas, uma, que raio de mania é a de bater palmas enquanto se canta?
Outra é saber quem inventou a suposta segunda parte da música para lhe dar umas bufatadas no focinho, aquela que diz, “… tenha tudo de bom, do que a vida tralalaralalala…” por amor de Deus, não bastava os dois minutos de massacre, ainda tinham que prolongar com esta segunda parte, e pior, como já disse atrás o HÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ.
Por último, digam-me porque raio o ser humano continua a festejar mais um ano, mais um ano que significa ser mais um ano que está velho, ou seja, mais um ano que se aproxima do inevitável, vocês entendem…
Mas já agora, não liguem às minhas imbecilidades e continuem a curtir a vida, a cantar ou não, batendo ou não palmas, dizendo ou não o nome e claro, não deixem de dizer HÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ quando bem vos entender, mesmo quando conseguiram libertar-se daquele cagalhão que teimava em não sair…
Phonseka ®

quinta-feira, maio 12, 2005

PHONSEKEOREMA II

Uma questão de tempo

Ora bem, estava eu a pensar, “ah e tal, esta semana até está a passar rápido e tal…” quando dou por mim a reparar numa coisa no mínimo intrigante.
Pois bem, eu pensava, “ah e tal, ainda há pouco cheguei (segunda-feira) e já é quinta-feira e tal…” e comecei a ver as coisas duma forma lógica, senão raciocinem comigo…
Hoje é o depois de amanhã de anteontem e também é o amanhã de ontem, portanto, é o ontem de amanhã e o anteontem de depois de amanhã, certo?
Vendo as coisas assim, só posso dizer que quem inventou isto do amanhã e do ontem e do depois de amanhã e dessa merda toda só podia estar cuma crise temporal nos cornos que o baralhava até quanto tinha que dizer a idade que tinha, mas eu vou tentar unir o raciocínio desse cromo que se lembrou de pensar esta merda.
Vejamos, quanto ao anteontem podemos dizer que é o ontem de ontem e o amanhã de anteontem de ontem, que também pode ser o depois de amanhã do anteontem de anteontem. Não morrendo aqui a controvérsia do anteontem passo para o ontem, ou seja, o amanhã de anteontem. Mas este ontem também pode ser o depois de amanhã do ontem de anteontem, ou o anteontem de amanhã. Assim sendo, o ontem também pode ser chamado de ontem de anteontem de depois de amanhã.
Como se costuma dizer “amanhã será outro dia”, mas depois de amanhã também será e por aí a fora… O que é certo é que amanhã é o ontem de depois de amanhã e o depois de amanhã de ontem, ou seja, o depois de amanhã do amanhã de anteontem e como é lógico o amanhã de hoje.
Falando agora num suposto futuro mais longínquo, o depois de amanhã, esse não é mais que o depois de amanhã de hoje, sendo também o amanhã de amanhã ou o ontem de depois de amanhã de amanhã. O depois de amanhã é por isso também o anteontem do depois de amanhã desse depois de amanhã.
O que é certo é que amanhã será o hoje, e o depois de amanhã também o será mas só quando o hoje de amanhã acabar…
Perceberam?!!!
Phonseka ®

quarta-feira, maio 04, 2005

PHONSEKEOREMA I

ALÇAS VS PERNAS DE CADEIRA
Como o prometido é de vidro, vou começar um novo formato de textos neste malfadado blog. Estes vão conter peripécias do nosso dia a dia, coisas que nos acontecem sem sabermos o porquê dessas merdas acontecerem, um pouco parecido com o que já escrevia, mas com outro formato, pronto, não sei explicar a diferença, mas vai ter. Tenho ainda a dizer que como já não estamos na censura e como esta merda de blog é meu, escrevo os textos da forma que me apetecer. Vai conter variadíssimas asneiras, precisamente da forma como eu pensar os textos e mai nada… tenho razão ou não tenho?

Pois bem, nesta primeira teoria ou teorema, chamem-lhe o que quiserem, vou falar da puta da mania que as pernas das cadeiras têm de agarrar as alças das mochilas, sacos e tudo que tenha alças.
É assim, já não se pode colocar a merda duma mochila perto de uma cadeira, que não sei como por carga de águas o caralho da alça vai enrolar-se na perna da cadeira. Acho que é um caso para o departamento de furtos da PJ e/ou da PSP investigar.
Concerteza já vos aconteceu isto milhares de vezes, pra não dizer sempre. É que quando isto acontece, quem se fode não é a cadeira nem a alça, mas sim NÓS, que temos que fazer altas figurinhas tristes a tentar reaver a nossa mochila, de rabo pró ar a tentar desvendar o mistério da alça movediça ou perna da cadeira com vida. E o pior é que na maior parte das vezes isso acontece quando estamos com pressa.
Agora como professor, e pensador destas merdas, começo a perceber a falta de material dos alunos. Não perceberam? Eu explico…
Já ouviram concerteza colegas vossos da escola e/ou mesmo vocês dizerem que não tinham cadernos porque não sabiam deles. E a professora dizia em tom irónico se tinha sido o cão que os tinha comido. Pois bem, eu acho que quem roubou a merda dos cadernos foi a perna da cadeira.
Se a PJ fizer uma rusga a uma escola qualquer do país e desfizer uma cadeira qualquer vai encontrar lá cadernos, lápis, borrachas, afias e tudo o que costuma desaparecer em todo o trajecto escolar de qualquer cidadão, material esse que retirado apenas de uma cadeira dava para oferecer para uma escola qualquer no Botswana, ehehehehe…
Portem-se mal, mas sempre com cuidado ao deixar seja o que for com alças perto de uma cadeira…
Phonseka ®

domingo, maio 01, 2005

Qual a diferença entre uma laranja - A invasão dos coelhos que fizeram um final digno de hollywood...

Episódio 3 e final

FINAL DAS TRILOGIAS

Cenas do episódio anterior…

(E os chinelos awaianos mais o clap, clap, através dos burriés com unhaca e os cafés do duracel com o red-bull que falou com o espaniol e o Ser rapidíssimo que vos chateia…)

Pronto, vamos lá acabar este desinteressante episódio desta estúpida trilogia…
…Mas não se enervem, enervar faz mal aos nervos e aos tendões e ossos e essa merda toda… Hoje estou para escrever nada, acabar esta trilogia sem mais não, voltar às teorias…
E o pessoal começa-se a enervar por ter um ser muito rápido à volta deles e começa tudo à chapada. Apenas os burriés que tinham unhaca e óculos supersónicos sabiam quem causava esta chatice.
O coelho da duracel começou a chatear os homens do lixo, que entraram em depressão, e deixaram de recolher o nosso lixo que se começou a acumular até mais não. O lixo chegou a atingir em certas cidades do mundo os 500.000 metros de altura. Depois começou a chatear os pilotos dos aviões que começaram a embater nos montes de lixo. O lixo desabou nas cidades era só ratos, cascas de banana, merda e essas cenas, as doenças começaram a aparecer.
Como estávamos no Brasil a Fu mais conhecida por Fumiga lá encontrou Ota, que estava num bar de putas, a enfrascar-se em mel. Ota, mais conhecida por Ota Fumiga disse: - “ Olá Fu tás boa?! Já sei onde está o Bugs. Ele esta no…” e caiu pró lado em coma melolico e nunca mais acordou.
Fu sai do bar e encontrou uma cartomante viciada no jogo que lhe perguntou se queria jogar uma suecada, em que se ela ( Fu ) ganhasse dizia-lhe onde estava o Bugs se perdesse o mundo acabava passados três dias. Fu aceitou, e perdeu…

Passados três dias…

Não é que o mundo acabou mesmo!!!
P.S. E já agora, qual a diferença entre uma laranja?
Phonseka ®

domingo, abril 24, 2005

Qual a diferença entre uma laranja - A invasão dos coelhos ainda mais malvados...

Episódio 2

Cenas do episódio anterior…

(Àh e tal, os coelhos apareceram e as orelhas com os burriés fazem uma coisa tipo Coiso, e o Coiso não gostou e apareceram as cuecas mais a gola alta e o coelho foi com o Pai Natal no comboio ao circo…)

Agora que já entenderam o que se passou no episódio anterior, vamos passar ao imbecil episódio número 2…
…E os burriés lá foram mas dentro de um chinelo awaiano. Por causa do som clap, clap, (clap, clap é giro) do chinelo a embater no calcanhar dois dos burriés entraram em depressão e cortaram a unhaca. Agora têm o cabelo comprido só na parte de trás da cabeça e uns caracois a cair pró pescoço, um fio de ouro e um fiat punto kitado com um cd pendurado no retrovisor e um lenço vermelho no encosto de cabeça do banco entre outros lamentáveis pormenores, o que quer dizer que estão mesmo muito, muito mal.
Ao mesmo tempo que isto acontece, há quem esteja a ver toda a operação que o Coiso está a preparar que é o coelho mais bem informado de todos, aquele que o acontecimento ainda não se deu e ele já sabe de tudo… Esse maléfico coelho informador é chamado no seio da A.C.V.T.P.M.C.T.H.T.E.C.A.C.J.C.B.Q.A.P.T. como José Rodrigues dos Santos. É preciso ter muita atenção a este membro, pois é o que mais bem se infiltra dentro da comunidade humanóide por ser o mais parecido...
Mas Fu que andava à procura de uma forma de apanhar o Bugs, tenta persuadir uma pedra da calçada a dizer-lhe onde parava o Bugs. Então Fu questiona discretamente e com astúcia pedra.
Fu - Em que ano o coventry city ganhou o ultimo campeonato de futebol?
Pedra –
Fu (pensando) – Humm! Não deve perceber de futebol, ou é estrangeira…
Fu – Duiu nou uere is de bigue bos ove rábites? Can ui elpemi?
Pedra –
Fu – Éries iespaniol? Nió fialias? Entião viai prió carailhiu, fiodasse…
E Fu furiosa com a pedra da calçada vai embora…
Nesse momento passa por ela algo a uma velocidade estonteante. Sem saber o que era liga para o Coiso pelo seu super, mega, hiper telefone para descobrir o que se passava. O Coiso envia um agente burrielino com óculos supersónicos para conseguir desvendar o Ser rapidíssimo. Era o coelho Duracel. Esse membro da associação A.C.V.T.P.M.C.T.H.T.E.C.A.C.J.C.B.Q.A.P.T. bebe cinquenta cafés só da parte da manhã, ao almoço bebe dez e à noite ainda bebe quatro litros de Red Bull com coca-cola, sofre de hiperactividade e é imortal, dura, dura, dura, resumindo, é chato cumá merda! A função dele na associação é correr e chatear os outros. Por isso se se irritarem sem razão aparente é porque ele vos anda a chatear, só que vocês não o vêm porque é muito rápido, digo-vos eu…


Mais uma vez vos digo que não percam o próximo e ultimo episódio desta imbecil e desinteressante stória porque eu, como é lógico, TAMBÉM NÃO!!!

Phonseka ®

terça-feira, abril 19, 2005

Qual a diferença entre uma laranja – A invasão dos coelhos malvados…

Episódio 1



Toca, toca, toca, gritava um humanóide apavorado com os olhos a saltar das orbitas pelas ruas da sua aldeia, ao que as pessoas que passavam por ele lhe tocavam, não percebendo que não era “toca” de tocar mas sim “toca”, buraco que serve de habitat para coelhos, esses assassinos que vieram para dar cabo da vida aos humanos.
A verdade é que Bugs, o cérebro da equipa come cenouras de penaltie e de caneca, até faz de vez em quando uns xaropes de cenoura por causa da tosse. Esse cretino está muito à frente no que toca (cá está mais uma “toca” formada pelo gang dos coelhos assassinos) a novas tecnologias. Ele até já bebe um actimel com bifinhos activos, bifinhos esses, de orelha humana todas as manhãs, o que é de pressupor a sua malignidade.
Bugs, o primeiro a chegar a este calhau fundou uma associação, a A.C.V.T.P.M.C.T.H.T.E.C.A.C.J.C.B.Q.A.P.T. (Associação dos coelhos que vieram para a terra para matar e chacinar todas os humanos tendo em consideração aberrações como o José Castelo Branco que agora até tem programa de televisão) que tem como objectivo fazer qualquer coisa…
Quem já esta a par disto, que antes só estava a impar, é o Coiso, que já tomou todas as medidas, incluindo o quilómetro, para os deter.
A Fu, que mais tarde se veio a saber que se chamava Fumiga, apanhou o comboio que já tinha chegado da Indonésia, para ir para o Brasil.
Chegada ao Brasil a Fu perguntou à primeira goiaba que encontrou onde estava a Ôta. A goiaba não sabia, mas que havia uma casa que vendia electrodomésticos mesmo ao virar da esquina.
Foi aí que avistou o Quiky, mais conhecido por Nesquik, o membro diabético da A.C.V.T.P.M.C.T.H.T.E.C.A.C.J.C.B.Q.A.P.T., a passear nas ruas de Carapicarâmba, capital de Carapicararampô, cidade onde se inventou esse espumante, o champô para o cabelo.
Aflita Fu, pega no seu super, mega, hiper telefone secreto e liga para o Coiso, que para não variar estava a tirar burriés do nariz, mas não eram burriés quaisquer, eram os primeiros burriés da manhã da qual sairiam os informadores de cor verdusca e redondinhos deste destemido agente da “detectivice”.
Enviando dois burriés colados debaixo de uma mesa camuflada para o Brasil para investigarem mais uma aparição de um coelho assassino, são encontrados, esmagados, torturados e enterrados ainda vivos debaixo de cimento pelo coelho da playboy que estava disfarçado no bolso das cuecas de gola alta da Fátima Felgueiras que também viajava no mesmo bólide mata-velhos. Coiso para não correr mais riscos destes envia quatro agentes burriélinos com pedigree português, ou seja, com unhaca, para no caso de serem enterrados poderem-se salvar escavando com a unhaca…

…Não percam os próximos episódios, porque eu, TAMBÉM NÃO!!!
Phonseka ®

quinta-feira, abril 14, 2005

O segredo da Herbalife


Ah e tal, um gajo é jovem e gosta de estar em forma, mas o sofá é bem melhor que as correrias desenfreadas para perder uns quilitos para quando a época balnear abrir um gajo estar ali, firme e hirto com vários abdominais e tal, que apenas um abdominal como é o meu caso neste momento devido sedentarismo da vidinha de professor (pronto admito).
Bom, a verdade é que ainda ontem ia no meu carro a caminho de um ginásio para tentar dividir o meu abdominal em seis ou oito abdominais, eis que surge a resposta à minha tentativa mesmo diante da minha focinheira…
Um carro cujo vidro traseiro ostentava um autocolante que dizia: "Perca peso agora, pergunte-me como".
Eu como ia para o ginásio para aquele fim, decidi parar o carro e ir perguntar ao bendito senhor que conduzia o carro como poderia então fazer para perder peso. Mas o problema é que ele não parou e eu tive que correr toda a rua principal de Nisa (para quem não sabe eu estou a dar, melhor dizendo, vender aulas em Nisa), saí da vila, passei por Alpalhão, e só parei à entrada do I.P.2 a caminho de Portalegre para fazer a bendita pergunta. Como um Opel Corsa anda mais que um gajo de fato de treino e sapatilhas, ao correr tal distância sem saber como é lógico, já que deixei de ver o carro nos primeiros metros da minha estúpida correria e sem saber se o carro teria ido para aqueles lados decidi desistir.
Desanimado voltei para trás e a meio caminho voltei a ver o carro. Como ainda só tinha visto a traseira do carro reparei que na porta vangloriava uma enorme publicidade.
Foi aí que finalmente descobri o segredo do sucesso da famosa marca de produtos dietéticos Herbalife.
Quando cheguei a casa, pesei-me e tinha menos sete quilos.
Obrigado Herbalife.
Phonseka ®