quinta-feira, maio 19, 2005

PHONSEKEOREMA III

PARABÉNS A NÓS TODOS...
Pois bem, hoje venho com uma imbecilidade que me atormenta desde que comecei a cantar, ou melhor, a ouvir bem com atenção cantar os parabéns…
Ora, alguém me explique, ou tente explicar porque raio no final da música, ou canção ou lá o que é aquilo, tem-se a mania de gritar HÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ!!!!!!! Já não bastava o constrangimento do aniversariante estar ali uns bons dois minutos com cara de papalvo e com um sorriso forçado a olhar para várias pessoas a cantar ainda se tem a mania de prolongar esses dois minutos de música com mais meio minuto de HÉÉÉÉÉÉS… Era suposto ser um dia feliz para o aniversariante, mas os convidados tinham que estragar a festa embaraçando o aniversariante…
Mas isto não termina aqui. E quando chega à parte de dizer o nome, que não sei por carga de águas nos chamam sempre de maneiras diferentes, ou aqueles que no momento de dizer o nome têm uma branca e se limitam a sussurrar acompanhando a melodia da música?! Eu sou apologista que se devia combinar antes de se cantar, que nome se deveria chamar, assim poupava-se o acanhamento do aniversariante.
Pois é… falando agora da métrica da música relacionando-a com o nome de quem faz anos ainda é pior, pois vejam:
Quando se tem um nome pequeno, cantamos num português correcto, sem abreviaturas, como por exemplo, alguém que se chame Ana. Cantamos “…para a menina Ana…”, mas se for um nome mais comprido como por exemplo o meu Ricardo, ou Phonseka, pronto Fonseca já não dá, e o aniversariante que se lixe, e canta-se “… p’ró menino Ricardo…” mas qué isto??? Já não há igualdade? Para uns fala-se bem, p’ra outros que se lixem. «Ah e tal tem o nome muito grande, não me apetece estar para aqui a gastar letras, pois pode-me fazer falta para mais um “É” no final.»
E só mais três coisas, uma, que raio de mania é a de bater palmas enquanto se canta?
Outra é saber quem inventou a suposta segunda parte da música para lhe dar umas bufatadas no focinho, aquela que diz, “… tenha tudo de bom, do que a vida tralalaralalala…” por amor de Deus, não bastava os dois minutos de massacre, ainda tinham que prolongar com esta segunda parte, e pior, como já disse atrás o HÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ.
Por último, digam-me porque raio o ser humano continua a festejar mais um ano, mais um ano que significa ser mais um ano que está velho, ou seja, mais um ano que se aproxima do inevitável, vocês entendem…
Mas já agora, não liguem às minhas imbecilidades e continuem a curtir a vida, a cantar ou não, batendo ou não palmas, dizendo ou não o nome e claro, não deixem de dizer HÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ quando bem vos entender, mesmo quando conseguiram libertar-se daquele cagalhão que teimava em não sair…
Phonseka ®

2 comentários:

Canis Lupus Horribilis disse...

Assim é! Por esta e por outras, deixei de festejar o meu aniversário com os amigos, agora só festejo em família, com os amigos tenho todos os dias aniversário.

Müs disse...

Desde os meus 18 anos que fujo dos bolos com velas como o diabo da cruz...