quarta-feira, dezembro 14, 2005

Phonsekeorema XXIV

O Apêndice Olfativo no Copo
(Agora em Phonsekeorema)
Ufff!!!
Até que enfim posso passar por aqui, ver os vossos blogs e adicionar ao meu mais um texto, embora já escrito há algum tempo, este em 3 de Março deste ano, mas que acho que mais uma vez merece ser denominado de Phonsekeorema.

Ora bem, estava eu um dia a beber um refrigerante amarelo, com umas bolhinhas a subir pelo copo numa animação esfusiante, numa correria até ao cocuruto do copo, amalgamando-se na espuma branca que o cobria, quando dou por mim a fazer uma coisa que se muitos ligassem, e/ou mesmo reparassem, não beberiam de copos alheios.
Olhando para o copo e para essas imensas bolhinhas, começo a reflectir sobre mais uma fastidiosa e inconveniente teoria, se assim se pode chamar…
De que é que estou a falar?
Do horroroso acto de colocar a nossa penca, a nossa máquina de fazer ranho, completamente dentro do copo enquanto bebemos ressarcidos a nossa bela e afável bebida.
Sei que é um acto do nosso quotidiano, e concerteza já reparam nesse acto inestético e pouco asseado, mas…
-“ Olha, desculpa, essa bebida é tua?”
-“É sim…”
-“Dás-me um golinho?”
-“Sim, toma.”
E damos por nós a ver discretamente, onde algures no copo estão as marcas labiais e lambuzadas que o Dono da bebida deixou…
Deparamo-nos com tais marcas, e orgulhosos do nosso acto salutar, viramos o copo para o lado oposto, sabedores que esse lado está casto, e… colocamos os nossos rebordos bocais precisamente onde esse nosso Amigo acabara de colocar o narigão.
Não me considerem um partidário da boa moral e dos bons costumes, até porque também efectuo tal acto, uma vez que não estamos a matutar segundo a segundo o que está para além dos actos normais do nosso dia a dia.
Nem digo que quem beba sedento do copo de outrem, seja imediatamente fulminado por um raio luminoso vindo de onde quer que seja, o chamado raio que o parta. Mas se nos imaginarmos a colocar as nossas beiças na penca do Amigo, mesmo sendo indirectamente, já se fica de pé atrás.
Bom, uma das opções, mesmo não sendo uma opção que não foge nem fica imune a toda esta sordidez, seria beber no local intermédio do “gargalo” do copo, local esse que fica precisamente entre as impressões labiais e o local onde o apêndice olfactivo esteve deposto, o que faz com que não seja assim tão boa ideia…
Já agora, o tal refrigerante amarelinho com tantas bolhinhas simpáticas, que corriam para se misturarem com a cremosa espuma branca, era como obviamente já lá chegaram, a verdadeira “bejeca”…
Phonseka ©

9 comentários:

Anónimo disse...

tá bem pensado... o pior é se o gajo tiver o nariz torto.
podemos sempre mergulhar o nariz na bejeca, se não tivermos medo de apanhar o 'sindroma de maradona' (surgimento de uma substancia branca na ponta do nariz - doença comum entre quem bebe cerveja, quem trabalha como aspirador de pó ou em actrizes de filmes de aviar fruta), o problema deste método é o de alguma catota se desprender e ficar a boiar no meio da espuma, mas era uma boa maneira de impedir de sermos chulados por cravas sequiosos. estaríamos até a zelar pela nossa saúde, pois quem sabe se o virus das aves não chega cá quando acabarem o aeroporto da Ota...

Carla disse...

Aiiiiiiiii....
e olha... que eu tenho o nariz grande... :P a chamada "penca"
Bjx

Anónimo disse...

Fica tudo desconfigurado com o firefox.. =oX

Squeezy disse...

hmmm...lá esta uma das problemáticas....de "andar nos copos"....a solução?? Começar a beber como fazem os jogadores da bola.

Isto é afastar as nossas zonas labiais e lambuzadas a uns meros centimetros do copo e beber á jogador da bola!!! virando o copo e tentar não nos babuzar-mos todos!!!

Carla disse...

Passei por aki para te deixar votos de uma boa semana
Bjx

Sputnik disse...

é por estas e por outras que eu prefiro beber shots...assim não meto o nariz aonde não devo.beijos e boa semana

Unknown disse...

Que Blog Tão girooo!!!

Prometo voltar!

Por agora deixo-te os votos de um
Feliz Natal!!!

Beijocasss

Müs disse...

Eh pá, mas qual é o problema??? Por causa destas quezílias é que surgiu a melhor invenção desde o panike de chocolate: A MINI!!!

Anónimo disse...

,,,